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JULHO, QUARTA  17    CAMPO GRANDE 18º

Artes

Com 23 integrantes, coletivo reforça luta através de artistas negros

Após receber o prêmio Ipê de Artes Visuais, parte dos integrantes irão expor na Galeria de Vidro

Aletheya Alves | 02/04/2023 07:41
Coletivo foi fundado em 2019 e hoje continua somando integrantes. (Foto: Arquivo pessoal)
Coletivo foi fundado em 2019 e hoje continua somando integrantes. (Foto: Arquivo pessoal)

Fundado em 2019, o Coletivo Enegrecer reúne 23 integrantes que reforçam a luta por ocupar espaços através de artistas negros. Com profissionais de estilos variados, o grupo se apresenta como o maior do centro-oeste e terá sua nova exposição na Galeria de Vidro da Plataforma Cultural.

Do total, oito artistas campo-grandenses irão ocupar a galeria com a exposição “Ori” no dia 5 de abril. Conforme o coletivo, as obras reúnem grafite, performance, instalações, desenho, gravura e pintura.

“Em suas propostas, o coletivo carrega críticas de cunho intenso em relação às desigualdades sociais, transitando entre as diversas esferas da sociedade, trazendo à tona criações que possibilitam experienciar em formas criativas suas dores e conflitos, com o intuito de evidenciar o cotidiano e os espaços que seus corpos ocupam”, os organizadores se apresentam.

Inicialmente, o grupo foi fundado por Glauber Erika Pedraza, Glauber Portman e Leonardo Mareco. E, para a exposição, os artistas são Sabrina Lima, Fernando Souza, Miguel Ferrez, Auriellen Leonel, João Rafael, Yasmin Alexandra, Cecilia Hanna, Jefferson Cardoso, Thalita Nogueira, Thalita Valiente, Ubiratan Junior, Danillo Carvalho, Joy Gomes, Vitória Lorrayne, Vitor Domingos e Luan Fioravante.

Sobre a ideia do coletivo, Glauber Portman explica que o grupo veio para mostrar a potência de artistas novos. “Artistas que têm uma nova roupagem, nova estética, nova mesclagem que vai contra o belo”.

Algumas das artes que serão expostas na Galeria de Vidro da Plataforma Cultural. (Foto: Divulgação)
Algumas das artes que serão expostas na Galeria de Vidro da Plataforma Cultural. (Foto: Divulgação)

De acordo com Portman, o grupo é o maior coletivo de artistas negros do centro-oeste e segue com o objetivo de ocupar cada vez mais espaços públicos e artísticos. “Estamos aqui para friccionar, mudar e entender que a arte velha não cabe mais, ou talvez, caiba junto com a gente”, pontua.

Sobre a exposição Ori, o coletivo define que as artes buscam “a essência de que em cada ser existe um universo singular, com seu regente primordial, o existir. Ori é nosso Orixá, é o primeiro, ele nasce conosco”, detalha.

Por isso, os artistas dialogam entre as obras e particularidades que cada um carrega e precisa transmitir através de seus trabalhos. Nesse sentido, haverá uma diversidade de estilos.

Além dos artistas visuais, durante a inauguração do dia 5, também haverá apresentações musicais com Kelly Lopes, General R3, Mizuko MC e Fioravante Finn.

A Galeria de Vidro fica na Plataforma Cultural, localizada na Avenida Calógeras, 3015, Centro. Lá, a estreia da exposição está prevista para ter início às 19h do dia 5 de abril. Mais informações sobre o coletivo podem ser consultadas no perfil do Instagram @enegrecercoletivo.

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