Com imagens sensíveis, fotógrafo de MS expõe na Agência Espacial Brasileira
João Garrigó teve a oportunidade para fotografar pontos de interesse do Programa Espacial Brasileiro (PEB)
O repórter fotográfico sul-mato-grossense João Garrigó teve a oportunidade de passar por Brasília, Alcântara e Natal para fotografar pontos de interesse do Programa Espacial Brasileiro (PEB) e agora ganhou exposição fotográfica Agência Espacial Brasileira.
O trabalho mostrou que o programa não envolve apenas as instalações “tradicionais” do setor espacial, como as estruturas do Centro Espacial de Alcântara e do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno.
Parte fundamental do programa está na população, assim como na história, na cultura e nas belezas naturais que estão às margens dele. Tais margens não são apenas físicas, mas conceituais como visto ao longo de anos.
A exposição fotográfica de João mostra o contraste existente entre os acionistas do setor no Brasil, enquanto traz luz à determinação da Agência em trazer benefícios socioeconômicos à população brasileira que tanto anseia por desenvolvimento, mesmo mantendo suas tradições.
Nas agrovilas a vida é simples e pacata, mesmo rodeando o maior centro de lançamento de foguetes do País. É possível perceber que a comunidade segue a sua normalidade como em qualquer cidade interiorana, muitas vezes desavisada quanto às atividades de alta tecnologia que ali acontecem, apesar de muitos terem trabalhado na construção do Centro.
Enquanto o engenheiro desenvolve pesquisas espaciais, Arthur pode jogar e estudar pelo celular com a internet via satélite proporcionada pela agência e o sr. Evandro, quem nem mesmo pode afirmar sua própria idade, faz a secagem da farinha, como fez a vida toda.
“Com essa minha expedição pelo setor espacial brasileiro pude ver e entender a importância do Programa Espacial nas nossas vidas. Agora tenho a certeza que investir em ciência e tecnologia é investir em educação, saúde, infraestrutura e qualidade de vida. Vejo que a AEB sonha em ver no futuro engenheiros ou até mesmo astronautas das agrovilas de Alcântara”, conta João sobre sua experiência.
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