Com som autoral, The Black Coma investe no rock alternativo com pegada metal
A gravação da demo foi feita na casa do guitarrista Leandro Roncisvalle, de forma totalmente independente e sem muita produção. Mesmo assim, a canção Bleed mostra a dedicação da banda em fazer um rock autoral, com uma pegada metal em Campo Grande.
“A ideia é fazer um metal alternativo”, afirma Leandro. Com influências de Queens of the Stone Age e Pink Floyd, o projeto começou há pouco mais de dois meses. “Nós temos oito canções autorais. Primeiro começamos com covers até evoluir naturalmente para o autoral. Temos muitas influências, então o som fica próximo do metal e do rock alternativo”, explica o guitarrista.
A banda é formada por Leandro e Marcel Villalba na guitarra, Henrique Mariane, mais conhecido como Alemão no baixo, Rodrigo Arantes, o Plock, na bateria e Murilo Dichoff na vocalista. “Eu e o Marcel nos conhecemos há anos, desde que eu tinha outra banda, a Shadow. Um dia nos encontramos no Baraúna e ficamos falando sobre essa vontade de trabalhar juntos, de fazer um show juntos, um pagando pau para outro. Ficamos naquela de mexer algo, até que deu certo”, relembra.
No início o projeto era apenas instrumental. “Não tínhamos um vocalista. Um dia, o Marcel me ligou, 3 horas da manhã dizendo que tinha encontrado a pessoa certa. Foi quando o Murilo entrou”, ri.
A banda prioriza as canções em inglês. “Foi algo natural. Não pensamos que vai ser só em inglês, mas acaba combinando mais com a melodia, a gente gosta do som que fica, da dicção vocal. Quem sabe mais para frente fazemos algo em português”, explica.
Por enquanto, The Black Coma não tem show marcado. “Estamos negociando locais para se apresentar e ensaiando bastante. A ideia era fazer uma festa, mas acabou não dando certo”, frisa.
Enquanto isso, as gravações continuam.
“A primeira que fizemos foi no quintal de casa, agora montei um pequeno estúdio em um dos quartos do meu apartamento. É algo bem simples, mas deu certo”, acredita Leandro.