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Artes

Corumbaense, Luany transformou tatuagem de besouro em baratão

Ela explica que vê boas histórias no desenho, enquanto a maioria das pessoas odeia o inseto

Aletheya Alves | 19/02/2022 07:45
Tatuagem do baratão de Corumbá foi feita na perna esquerda. (Foto: Kísie Ainoã)
Tatuagem do baratão de Corumbá foi feita na perna esquerda. (Foto: Kísie Ainoã)

Durante os primeiros 16 anos de vida, Luany Mônaco viveu em Corumbá e mesmo morando em Campo Grande, não perdeu o amor pela cidade natal. Hoje, com 23 anos, ela conta que transformou um desenho de besouro no famoso Baratão e tatuou o inseto, normalmente odiado, em sua perna.

Rindo, Luany conta que seu tatuador, Gabriel Arenca, havia disponibilizado o desenho e que após ver o comentário de um amigo, percebeu que a arte realmente se parecia mais com um baratão. “Um menino falou que era o baratão megazord de Corumbá e acabei tatuando a coisa que as pessoas mais odeiam de lá, mas eu amei”, explica.

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Eu nunca quis fazer um besouro e a arte do baratão me representa muito. Ter coisas que ninguém gosta no meu corpo não me deixa preocupada, na verdade, eu adoro tudo isso", Luany diz.

Ao contrário de pensar no inseto como algo ruim, ela conta que o vê como mais uma das peculiaridades da sua cidade. “É muito curioso e assustador mesmo. Do nada, tem uma barata voando do seu lado, mas olha o que a natureza faz. Acho até que esse contato com toda a natureza faz com que o corumbaense seja uma pessoa mais feliz”.

Luany com o desenho que foi pensado como um besouro. (Foto: Kísie Ainoã)
Luany com o desenho que foi pensado como um besouro. (Foto: Kísie Ainoã)

Por gostar tanto de Corumbá, ela explica que se planeja para fazer novas tatuagens que possam remeter à cidade de formas diferentes. Entre os planos, estão novos animais, como a ariranha.

“Quero fazer desenhos sobre a natureza, os animais, sempre de um jeito diferente com releituras. Acredito que a arte reinventa e cria histórias até quando as pessoas não imaginam.”

Ainda de acordo com a corumbaense, ela está se preparando para voltar a viver na cidade e, com isso, mais ideias devem surgir em contato com as pessoas. “Acho que minha coisa favorita de lá são as pessoas, elas são acolhedoras demais. Depois, vem a história, a cultura, a arte. Corumbá é um lugar cheio de descobertas e a vida está presente na cidade”, defende.

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