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Artes

Cybele transforma capivara em dançarina, engenheira e até feirante

Artista trabalha com biscuit há mais de 15 anos, mas “mundo das capivaras” surgiu há 8

Aletheya Alves | 11/11/2022 07:55
Capivaras se tornam até dançarinas nas mãos de Cybele. (Foto: Divulgação)
Capivaras se tornam até dançarinas nas mãos de Cybele. (Foto: Divulgação)

De capivara natalina até engenheira, Cybele Araújo de Almeida vem criando um verdadeiro mundo das capivaras desde que começou a se dedicar a transformar o roedor em personagem de seus trabalhos. Apaixonada por biscuit, ela passou a usar as técnicas na época de Magistério e hoje vive dando novas formas à arte.

Que o mamífero é amor geral de Campo Grande não é novidade, mas com a artesã as capivaras chegam até a tocar violão. Independente da época do ano, Cybele conta que as “Capis”, como chama suas criações, vão ganhando novas personalidades conforme sua criatividade se une aos pedidos dos clientes.

“Quando começo a confeccionar vai surgindo o cenário e já fiz de tudo quanto é tipo. Capivara em balanço, em árvore, tudo de acordo com o tema. Coloco ela trabalhando, dançando, enfim, a pessoa me passa os dados que ela quer e aí transformo de acordo com a profissão, por exemplo”, explica Cybele.

Família de capivaras também foi ideia que deu certo. (Foto: Divulgação)
Família de capivaras também foi ideia que deu certo. (Foto: Divulgação)
Cybele uniu estátua de Manoel de Barros com capivara natalina. (Foto: Divulgação)
Cybele uniu estátua de Manoel de Barros com capivara natalina. (Foto: Divulgação)

Antes do artesanato se tornar seu trabalho principal, Cybele começou a lidar com as técnicas na época de sua primeira graduação. “No magistério eu sentia a necessidade de construir coisas porque na educação precisamos mostrar as ideias para os alunos. Com isso, comecei a abrir esse horizonte de peças construídas por mim”.

Na época, ela seguiu com o biscuit em sala de aula por alguns anos e depois se dedicou a uma loja de lembranças de aniversário por mais de uma década. Durante esse tempo, a criatividade foi se ampliando e, quando a empresa encerrou os trabalhos, ela se viu pensando em voltar para sala de aula com algo diferente.

“Eu comecei a cursar Artes Visuais e aí aflorou ainda mais essa parte. Conheci a argila e peças de cerâmica. Fiz meu TCC e de lá para cá já foram oito anos trabalhando com biscuit e cerâmica que são minha paixão”, diz.

Até engenheiras as "Capis" se tornam. (Foto: Divulgação)
Até engenheiras as "Capis" se tornam. (Foto: Divulgação)
Nem dança do ventre escapou dos olhos de Cybele. (Foto: Divulgação)
Nem dança do ventre escapou dos olhos de Cybele. (Foto: Divulgação)
Modelo feito para Sectur, com capiravas no Coreto.
Modelo feito para Sectur, com capiravas no Coreto.

Sobre o início das Capis, Cybele explica que não teria começado se não fosse por um pedido de uma amiga. “Eu fazia tucano, arara, bichos assim. Uma amiga queria capivara, então comecei a fazer e mais uma vez queria algo diferente porque muita gente já fazia. Criei a Capi Charmosa, que é uma de saia, e quando comecei a confeccionar foram surgindo os cenários”, completa.

Além de criar as capivaras sob encomenda, a artesã também dá aulas de cerâmica em um ateliê e explica que a união entre ministrar aulas e fazer os artesanatos têm dado certo.

Para conhecer mais sobre os trabalhos de Cybele é só acessar o perfil no Instagram @cybelealmeidartes.

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