Entre camadas coloridas, Luis retrata juventude e paisagens urbanas
Os quadros coloridos são pintados em várias texturas pelo jovem que começou a arte através do grafitte
As telas em tinta acrílica tem várias camadas de um artista que começou a se descobrir através do grafite. Paisagens do cotidiano, pessoas anônimas e artistas inspiram o jovem que faz a tela e a tinta serem um grande experimento que revelam como ele se 'coloca no mundo'.
Luis Victor José de Resende, de 20 anos, é o artista campo-grandense que produz telas coloridas que, na maioria, retratam jovens negros. Ele explica que a arte que produz segue um foco.
“Meu trampo não tem um público, mas direciona, porque minhas referências nas músicas e nas artes são pessoas pretas. Nisso tento retratar com meu traço, vai muito das camadas, tem textura e experimentação”, afirma.
A pintura surgiu na vida dele depois do desenho e antes disso com o grafite. “Meu começo artístico foi pelo grafite, comecei na escola, quando fui crescendo fui mudando de vertente”, diz.
Na pandemia, ele se aprofundou nos estudos com a tela e não parou mais. “Comecei a pintar profissionalmente, experimentando nas telas há três anos”, fala. No início, ele se inspirava e fazia releituras, mas hoje cria tudo do zero. “Depois fui explorar meu lado”, afirma.
No Instagram ou em feiras, ele expõe os trabalhos que levam nomes, como ‘Liberdade Perpétua’, ‘Bluesman’, ‘Sossego’, ‘Chilling’ e ‘Obv’, ‘Thor e Jorge’, ‘Toque de Midas’ e ‘Só o movimento liberta a estátua’.
É usando o pincel e até mesmo uma espátula que Luís vai criando os traços e provocando as camadas que tanto valoriza. Para criar as obras, ele não demora muito, pois tem ‘sede’ de chegar ao final e ver como ficou o experimento.
Quem quiser conhecer os experimentos, o Instagram dele é @sonekoriginal
Confira a galeria de imagens:
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