Festival exibe filmes sobre intolerância, com circuito de debates na UFMS
Alunos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) abrem hoje o Circuito Universitário de Cinema. Para a seleção de filmes, o grupo levou em conta o tema “Intolerância”. Com patrocínio da Petrobras, serão exibidos 3 projetos>: “Intolerância.doc.”, “Menino 23” e “Meu Nome é Jacque”.
Para realizar o evento, o Núcleo de Estudos Néstor Perlongher - Cidade, Geração e Sexualidade se uniu ao “Impróprias” - Grupo de Pesquisa em Gênero, Sexualidade e Diferenças, ambos ligados ao curso de Ciências Sociais
Depois das apresentações, serão realizados debates sobre os temas abordados. O evento ocorre no auditório do CCHS (Centro de Ciências Humanas e Sociais), sempre no período da tarde. A entrada é franca.
Veja a programação:
Dia 23
17h30
Menino 23
As investigações do historiador Sidney Aguilar sobre tijolos marcados com a suástica nazista encontrados no interior do Brasil revelam a história de meninos órfãos e negros, vítimas de um projeto criminoso. Aloizio Silva, o menino 23, sobreviveu para contar.
Debatedor: Antônio Carlos Osório, professor titular da UFMS e doutor em Educação pela PUC-SP.
Dia 24
13h30
Intolerância.doc
O que motiva os crimes de ódio e a intolerância dentro da sociedade brasileira? Esta pergunta, ainda sem resposta definitiva, ganha cada vez mais importância conforme novas notícias e acontecimentos surgem, provando que o Brasil pode não ser um país formado apesar de suas contradições e por causa de suas misturas, mas sim um país formado com base na intolerância em relação às suas misturas.
Debatedora: Nuala Lobo Cambará e Eva Camila Cruz. Ambas feministas e do movimento negro.
Dia 25
17h30
Meu Nome é Jacque
A diversidade da narrada através de um olhar sobre a história e a vida de Jacqueline Rocha Côrtes, uma mulher transsexual portadora do vírus da aids, que precisou e que ainda precisa superar grandes obstáculos para viver sua vida da melhor forma possível, quebrando paradigmas e derrubando preconceitos.
Debatedores: Miguel Rodrigues de Sousa Neto, professor adjunto da UFMS e doutor em História pela UFU, e Zoe Ibânes, militante Trans.