Não deu para ver ao vivo, então fãs vão ao cinema assistir fim do Black Sabbath
Eles fizeram seu último show na cidade Birgham, Inglaterra, em fevereiro deste ano, deixando uma legião de fãs que conquistaram durante seus 49 anos de carreira. A turnê “The End" não poderia ter outro nome, já que foi a última anunciada pelo Black Sabbath, que acabou depois de tocar no mundo todo.
Para matar um pouquinho da saudade dos fãs foi exibido em cinema da Capital a última apresentação, numa espécie de documentário, com entrevistas e momentos do show. Cerca de 50 pessoas foram a sessão, mas todas ficaram contidas, mesmo nas músicas mais famosas e pesadas.
“Aqui é um cinema, não dá pra curtir que nem no show, que você pula, se contagia com a energia das pessoas e principalmente da banda que está no palco”, afirma a advogada Luciana Monreal, que curtiu a apresentação com o pai.
Os dois também foram juntos ao show da banda quando estiveram aqui no Brasil, em dezembro do ano passado. “Gasto quase todo meu salário com shows e claro que não iria perder o Black Sabbath, é minha banda da adolescência e curto muito até hoje. Vim hoje para matar a saudade, mas ao vivo é outra coisa”, frisa Luciana.
O pai da advogada, o também advogado Antonio Carlos, concorda com a filha na comparação do ao vivo e a tela de cinema, mas fez questão de ir a sessão. “Ao vivo é outra magia, eles cantam dentro do seu ouvido, o público junto, tudo é perfeito. Aqui estava muito bom também, mas tem que se conter, é bem diferente, não tem comparação”, avalia.
Apesar de não terem curtido tanto o show os dois fizeram avaliação positiva da experiência, assim como a cabeleireira Flávia Guasso e o engenheiro Paulo Guasso, casal que é fá dos pioneiros do heavy metal. Para eles a banda liderada por Ozzy Osbourne representa o mais puro rock’n’roll.
“É o melhor do que há no rock. Vim porque gosto muito, não fui ao show, até tenho um certo arrependimento, mas foi bem legal assistir aqui no cinema”, pontua Flávia. “Tem muita diferença para o show, não há toda aquela vibração, mas foi bacana, dá pra sentar e assistir “, declara Paulo.
Para os que perderam o show quando a banda estava de passagem pelo Brasil não haverá outra chance de vê-los. O que resta é aguardar passar outra vez no cinema, ou assistir de casa, mesmo sendo uma experiência completamente diferente. “Viria de novo, estive em outras exibições de bandas no cinema e vou muito a show, mas nunca tem banda internacional por aqui, por isso que os shows na telona é uma opção”, conclui Luciana.
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