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Artes

Paixão por atuar une irmãos que sonham seguir carreira nas artes

Matheus e Gabrielle participaram da seletiva da Casa de Ensaio nesta sexta-feira para participar de oficinas

Natália Olliver | 03/02/2023 18:45
Irmãos Bitencourt e a mãe, Klaudia, na Casa de Ensaio, em Campo Grande (Foto: Kísie Ainoã)
Irmãos Bitencourt e a mãe, Klaudia, na Casa de Ensaio, em Campo Grande (Foto: Kísie Ainoã)

Se a atuação para muitas crianças é apenas uma brincadeira, para os irmãos Matheus e Gabrielle Bitencourt é um sonho. Os dois desejam seguir carreira como atores e começaram a encenar durante a pandemia, através da contação de histórias no canal no Youtube, que conta com 5,75 mil inscritos. Para se preparar para a jornada no mundo das artes cênicas, os dois participaram da seletiva semestral da Casa de Ensaio na tarde desta sexta-feira (3).

Ao Campo Grande News os irmãos contaram o que desejam para o futuro. "Espero que seja bem legal, que eu consiga conquistar essa nova possibilidade. Espero que seja bom, que eu aprenda bastante coisa. Penso em seguir carreira”, disse Matheus, de 11 anos. Já a irmã, de 8, relatou estar muito feliz e contou como se sente em gravar com o irmão.

“Espero que seja uma coisa muito boa para a gente. Eu gosto de gravar vídeo pro meu canal. É muito bom a experiência de ficar gravando vídeo com uma pessoa que amo muito do meu lado, que é o meu irmão. Eu penso em ser atriz também”, disse.

Klaudia Bitencourt fala sobre apoio aos filhos (Foto: Kísie Ainoã)
Klaudia Bitencourt fala sobre apoio aos filhos (Foto: Kísie Ainoã)

O desejo é incentivado pela mãe, Klaudia Bitencourt, responsável por gravar e editar o conteúdo das crianças. “A gente está bastante animado porque é uma oportunidade para eles aprenderem mais sobre dom que é encenar. Eles são muito espontâneos, carismáticos. Os dois sempre tiveram isso. Eles me convenceram a deixar eles fazerem canal no Youtube. Então na pandemia não tinha nada para fazer fizeram. O canal chama Matheus ninja e Gabi guerreira”, comentou.

A mãe, que é bióloga por formação, explicou que precisou aprender a mexer nas ferramentas de edição para conseguir incentivar os filhos e acompanhar de perto o que eles fazem na internet.

“Eles fazem histórias para crianças, encenam personagens. Eles mesmo criam e se vestem. Eu filmo e edito os vídeos. Tive que aprender, nunca tinha feito nada disso, eu sou bióloga, não tem nada a ver. Eles gostam tanto e se divertem tanto fazendo que eu acabei entrando na deles”, pontuou.

Mais sonhos - Raquel Veras, de 7 anos, também participou da seletiva. À reportagem ela contou que viu a irmã, Helena, participar da Casa de Ensaio ano passado, mas como não tinha idade para participar precisou esperar. “Eu estou muito feliz. Gosto de atuar desde os seis anos. Eu vi todo mundo fazendo e pensei que era meu sonho. Pensei muito bem no que queria fazer. Eu estou nervosa agora. Mas acho que vai ser tranquilo e vai ser bom. Eu gosto dos instrumentos e da dança. Gosto mais de música”, comentou.

Raquel Veras conseguiu participar da seletiva da Casa de Ensaio (Foto: Kísie Ainoã)
Raquel Veras conseguiu participar da seletiva da Casa de Ensaio (Foto: Kísie Ainoã)

Deise Maria Veras, 66 anos, acompanhou a neta Helena e agora, a mais nova. A avó ressaltou que é bom para elas estarem no meio. “O espaço é bom, os professores. Hoje é muito difícil conseguir colocar em um balé. Eu gostei”, disse.

Seletiva -  Ao todo, foram 155 inscritos para 50 vagas disponíveis. O assistente pedagógico Luiz Carvalho explicou que as vagas são para o projeto chamado brincaturas e teatrices, para crianças de 7 a 17 anos. “Temos 52 vagas para esse semestre e mais 80 alunos matriculados. Com o restante fazemos uma lista de espera, se abrir vaga chamamos, senão deixamos para o próximo semestre.

Seletiva para vagas na Casa de Ensaio (Foto: Kísie Ainoã)
Seletiva para vagas na Casa de Ensaio (Foto: Kísie Ainoã)

Os alunos fazem parte de grupos de canto, dança, teatro, artes visuais, literatura e percussão. “A gente se divide por duas faixas etárias. As crianças de 7 a 12 vêm às sextas e fazem três oficinas e os adolescentes vêm às segundas e quartas e fazem seis oficinas. A criança não faz uma coisa só, ela faz todas as oficinas. Temos uma pedagogia que é das artes emendadas. Elas precisam passar por esse circuito para poder se arte transformar", finalizou.

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