Pela 1ª vez, alunos ocupam praça que é tributo a bisneto de José Antônio Pereira
Projeto ConservADA expôs 22 trabalhos de alunos, entre eles o que projeta a revitalização da praça Epaminondas Alves Pereira
Progredindo há seis anos, o Projeto ConservADA, da Escola Estadual Adventor Divino de Almeida, mais conhecida como ADA, finalmente transpôs as paredes da unidade e ocupou pela primeira vez a Praça Epaminondas Alves Pereira, na Avenida Júlio de Castilho. O local é uma homenagem ao bisneto do fundador de Campo Grande José Antônio Pereira, que foi um dos primeiros moradores da Vila Alba.
A praça foi criada durante a gestão do ex-prefeito Juvêncio César da Fonseca por meio da lei 2979, de 23 de agosto de 1993 - completa 26 anos neste mês. Epaminondas Alves Pereira nasceu em dezembro de 1904 e faleceu no ano de 1988.
Durante a exposição de 22 trabalhos produzidos a partir de aulas sobre conscientização e valorização de espaços públicos, um deles, especificamente, projeta a revitalização da praça. O evento chegou a receber Epaminondas Alves Pereira Filho, um dos filhos do homenageado.
A proposta apresentada por alunos do Módulo Final IV de uma classe de EJA (Ensino para Jovens e Adultos) incluiu entrevistas com moradores, que além de pontuarem a sujeira e vandalismo como problemas, aproveitaram para pedir mais bancos e segurança.
No dia da apresentação, os alunos fizeram uma ação de limpeza na área, mas mostraram o planejamento de ações futuras, como novos mutirões, diálogo com autoridades competentes, intervenções de sensibilização das pessoas com relação a vandalismo, projeto de paisagismo, revitalização de luminárias, bancos e calçadas, além das instalações de novas lixeiras e EcoPonto.
Além das exposições sobre conservação do patrimônio material e ambiental, música, teatro, fotografia, dança de rua e arte circense, o evento contou com oficinas de skate, grafitti, trabalhos pedagógicos e até produções audiovisual.
O idealizador do ConservADA, professor de História Caio César Lima Fernandes, de 33 anos, é ex-aluno da escola e leciona na unidade há dez anos. Neste ano, pela primeira vez, Caio conseguiu autorizações para estender o evento à praça.
No início do ano nos organizamos para que durante duas semanas professores tivessem uma fala com o alunos sobre conscientização e valorização dos espaços públicos. De início da escolas e depois de outros lugares. Os alunos, então, teriam de produzir trabalhos em formato de banner universitário sobre o que aprendido, para expor no dia da culminância tanto para a comunidade escolar quanto para o público em geral”, explica o professor.
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