Sara explora até coração nas mãos para fazer arte com fotografia
Desenho, pintura, tatuagem, fotografia são algumas das atividades que artista visual se aventura no cotidiano
Do desenho à fotografia, Sara Welter, de 21 anos, explora a arte de diferentes formas. A estudante de artes visuais testa de tudo um pouco na hora de criar e nessa história já se arriscou na cerâmica, crochê e descobriu que também leva jeito para a tatuagem.
Mais conhecida como Sara Syunoi, ela conta que o lado artista descobriu primeiro o desenho. “Eu comecei a desenhar, o meu primeiro contato com a arte era o desenho e no começo era algo muito pessoal. Fazia nos momentos mais sensíveis”, diz.
A virada de chave dela ocorreu aos 17 anos, quando descobriu na universidade o leque de opções que a arte oferece. “Vi que existia muitas possibilidades dentro da arte e que a arte podia vir de várias formas. Foi aí quando comecei tentar um pouco de tudo”, afirma.
Vídeo arte, pintura, gravura, cerâmica, fotografia e crochê foram algumas das atividades em que Sara se aventurou. A mais recente, segundo ela, é a tatuagem. “Eu vejo a arte como algo para se explorar, por isso sempre tento buscar algo novo, atualmente estou me encontrando dentro da tatuagem e é muito legal ver os desenhos saírem do papel e ir pra pele de alguém, arte viva em carne e osso”, destaca.
Com o apoio de amigas tatuadoras, ela começou a fazer o trabalho autoral que é carregado de significado. “Vejo a tatuagem como uma arte, algo que vai muito além do modismo, e sim algo único apenas seu e que você vai carregar consigo pro resto da vida, por isso acho importante esses trabalhos autorais pois além da carga estética carregam muito sentimento”, pontua.
Em relação ao desenho, a artista mostra o lado abstrato com figuras que, às vezes, mesclam a forma humana à animal. Outras apresentam formatos mais fluídos, poucos regulares e que não se prendem a uma ideia de perfeição.
“Dentro do desenho com certeza oq eu mais gosto de fazer é tudo que envolva o nanquim, caneta ponta fina, nanquim aguado, caneta pena, gosto bastante das possibilidades do nanquim e por ser um material bem fluido, consigo explorar bastante formas e minuciosos detalhes”, explica.
Já a fotografia apareceu em meados de 2014 e na faculdade, através das aulas, Sara foi testando tudo que a câmera é capaz de proporcionar. Agora, ela pretende apostar nas fotografias analógicas ou feita com cybershot.
Independente do que faça, a artista visual relata que procura explorar tudo que vê e toca de alguma maneira. Com o olhar nada limitado, Sara comenta que por meio da arte deixa transparecer o que vive.
“Hoje vejo que a arte a minha arte, vai muito além de querer buscar a perfeição e mais sim sobre o momento que estou retratando”, conclui.
Quem quiser conhecer alguns dos trabalhos, o perfil no Instagram é @synoi
Confira a galeria de imagens:
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