Amor ao Tradição fez Tio Rosa servir muita comida e bailão na cidade
Rosalino ainda diz que nome da sua empresa foi escolhido pelo cantor Michel Teló
Unindo horas de bailão e muita comida, o buffet criado por Rosalino Rosa do Rosário, conhecido como Tio Rosa, começou a tomar corpo quando o cozinheiro era responsável por um fã clube do Grupo Tradição. Desde então, o grupo de fãs se desfez e a proximidade de Rosa com os integrantes acabou, restando apenas a empresa e muitas memórias.
De churrasco até feijoada, os eventos do Tio Rosa são para quem gosta de shows com gaiteiros, chamamé e sertanejo raiz. Apaixonado por música e comida desde pequeno, ele conta que os dois gostos foram repassados pelo pai e receberam impulso de músicos sul-mato-grossenses como os integrantes do Tradição e José Ottoni.
“Sempre cozinhei em casa com meu pai, aprendi tudo no fogão a lenha. Depois passei a trabalhar com isso, mas foi o Michel Teló que deu o nome que uso hoje no buffet”, conta Rosa.
Relembrando as histórias de fã, Rosalino detalha que conheceu Michel quando o músico tinha apenas 8 anos e se apresentava no C.T.G Farroupilha, no bairro Monte Castelo. “Eu continuei acompanhando o trabalho dele conforme mudava de grupos e com o Tradição fiz um fã clube”, conta.
Durante os anos em que acompanhou o cantor, Rosa continuou trabalhando com alimentação e explica que fez muita comida tanto para Michel quanto para os integrantes do grupo. E, ao mesmo tempo, a proximidade com os ídolos era grande.
De acordo com o cozinheiro, até na 1ª Comunhão de Michel ele foi e diversas visitas às casas um do outro ocorreram. Inclusive, foi em uma das visitas que o “batismo” do buffet aconteceu.
“Ele e o Ivan (Miyazato) vieram na minha casa e eu fiz uma lasanha. Lembro que ele comeu e disse que a comida estava muito boa e me chamou de tio. Depois, quando fomos ao baile, ele disse “tá chegando o Tio Rosa”. Desde aquele dia, todo mundo começou a me chamar de Tio Rosa, então decidi colocar o nome no buffet também”, relata Rosalino.
Anos depois, já com o Grupo Tradição desfeito, a influência de outro músico sul-mato-grossense é que ajudou Rosa a continuar na profissão. Ele explica que graças ao pai, Aristides, se tornou fã de José Ottoni, músico do chamamé.
Quando ainda era vivo, Aristides costumava ouvir os LPs de Ottoni e, em especial, a música “Baile na Fronteira”. Após a morte do pai, Rosa passou a gostar ainda mais da canção e deu começou a acompanhar o músico com mais frequência.
“Em 2017, resolvi ir até o Zé Ottoni e fui para Três Lagoas, mas não consegui ver o show porque a luz da cidade acabou. Por ter entrado em contato com a família dele, conseguimos nos encontrar e ouvi a música que meu pai gostava”, relembra Rosalino.
Pouco tempo depois, em 2018, Rosa decidiu investir ainda mais nos eventos unindo o amor pela música e comida, transformando o buffet no modelo que segue até hoje. “Fiz o evento Churrasco Baile na Fronteira com um dia todo de música, vários gaiteiros e todo mundo aproveitando. Naquele dia o José Ottoni também tocou”, diz.
Desde então, os eventos continuaram com mais frequência e, de acordo com Rosa, cada organização é uma nova alegria. Para acompanhar as próximas edições de festas, é só checar a página do buffet no Facebook, “RGD Buffet Tio Rosa”.
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