Após 4 anos desde acidente, emoção de Mari foi poder correr de novo
Engenheira registrou momento de experiência com prótese específica para corrida
Quatro anos se passaram desde quando a engenheira Mariana Fernandes da Silva Lorenzon precisou amputar a perna esquerda após um acidente de trânsito. E, após todos esses anos, sua nova emoção foi finalmente poder correr de novo.
Em suas redes sociais, Mari compartilha parte do cotidiano com a prótese e, quando teve a oportunidade de usar uma que possibilitaria ganhar velocidade, viralizou com o registro. Mas, antes de contar sobre a experiência, ela detalha sobre como o dia 6 de setembro de 2019 mudou seu cotidiano.
“Eu sofri um acidente de moto. Estava parada no semáforo e um carro passou por cima. O motorista não parou para ajudar, mas mesmo depois desse fato difícil, sempre me mantive positiva”, diz a engenheira.
Por entender a passagem pela amputação como um momento importante em sua vida, Mari comenta que a prótese representa uma nova chance de viver. Tanto é que em suas redes sociais quanto no cotidiano, faz questão de não esconder a prótese.
Retornando ao vídeo, Mari conta que a sensação de poder correr novamente veio como um sentimento de liberdade. “Amo quebrar as barreiras que a deficiência poderia criar em minha vida. O maior motivador dessa experiência foi meu marido, o Rafael, que desde quando nos conhecemos, sempre me apoia e dá forças para conquistar o que eu me proponho a fazer”.
De acordo com a engenheira, para cada rotina existe uma prótese própria e esses detalhes vão fazendo a diferença. “Tenho uma próteses que uso no meu dia a dia e que me permite usar salto alto e uma prótese de banho que posso usar em piscina, por exemplo”.
Com ajuda da empresa ortopédica que cuida de sua prótese, Mari comenta que teve a oportunidade de ter a experiência da corrida por um tempo. “Por conta da lâmina, ela permite que eu tenha o impulso que um tornozelo teria permitido assim correr”.
Hoje, vendo a repercussão, ela garante que seu maior objetivo em se expor nas redes sociais é retirar o peso que pode vir no olhar sobre a deficiência.
“Quero mostrar que existe vida eficiente, que nós, pessoas com deficiência, fazemos coisas normais, como casar, trabalhar, treinar… E que a vida é maravilhosa mesmo com as dificuldades, basta você se aceitar”, pontua sobre seu pensamento.
Além da corrida, Mari também já publicou fotos de ensaio fotográfico utilizando a prótese e vídeo explicando sobre como colocar o item. Tudo, como ela disse, sendo visto a partir de um olhar de conscientização.
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