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Comportamento

Após minicidade no pátio, Rayanna expande projeto para áreas antes ignoradas

Alunos se interessaram pela intervenção e decidiram ajudar a colorir escolas

Danielle Valentim | 05/01/2020 09:37
Minicidade de trânsito na Escola Municipal Alcídio Pimentel, na Vila Carvalho.
Minicidade de trânsito na Escola Municipal Alcídio Pimentel, na Vila Carvalho.

Espaços cinzas antes ignorados por alunos ganharam cores após a professora e artista plástica Rayanna Valeriano, de 27 anos, entrar em ação. O primeiro trabalho ocorreu na montagem da minicidade "Alcidinópolis", no pátio da Escola Municipal Alcídio Pimentel, na Vila Carvalho, em Campo Grande.

O projeto de uma minicidade de trânsito foi idealizado por professores e apoiado pela direção da escola. Todo o mural foi desenhado por Rayanna e colorido com a ajuda de todos os professores. “Recebemos doações de materiais de alguns pais, professores e somamos a verba da própria escola”, conta.

Toda a minicidade foi desenhada por Rayanna.
Toda a minicidade foi desenhada por Rayanna.
Pequeno Príncipe na Biblioteca da Escola Municipal Alcídio Pimentel.
Pequeno Príncipe na Biblioteca da Escola Municipal Alcídio Pimentel.
Asa produzida na Escola Estadual de 1° Grau Emygdio Campos Widal.
Asa produzida na Escola Estadual de 1° Grau Emygdio Campos Widal.

Logo depois do mural, Rayanna levou arte à Escola Estadual de 1° Grau Emygdio Campos Widal - Escola de Autoria – que recebeu pinturas interativas relacionadas ao projeto Língua Portuguesa, da professora Natália Borges. “Na escola eu fiz a asa colorida e o trabalho durou umas 13 horas”, conta.

Rayanna explica que o terceiro espaço foi uma das escadarias da Escola Estadual Hércules Maymone, onde também ministra aulas.

“Pintamos uma parte da escadaria. A escola tinha umas paredes muito fechadas, na cor cinza. Nada chamava a atenção dos alunos. Eles sempre passavam direto. Eu passei uma das duas semanas pitando e cada dia se tornou um tipo de desenho diferente. Durante os trabalhos, eles (alunos) começaram a perguntar o porquê das pinturas. Eles perceberam que poderiam ter essa possibilidade de se expressar com arte e quiseram participar. Na etapa final alguns alunos ajudaram”, lembra Rayanna.

Bastou começar para alunos se interessarem.
Bastou começar para alunos se interessarem.
Alunos participando.
Alunos participando.
Trabalho finalizado.
Trabalho finalizado.

A artista plástica também faz trabalhos particulares no interior de casas, cozinhas, quartos, varandas e telas. Para os trabalhos utiliza mais a tinta acrílica, pincel e spray. “Depende do ambiente, na Alcídio Pimentel, como estávamos fazendo no período de aula, o melhor foi a tinta, pois o spray tem o cheiro mais forte”, pontua.

No Hércules Maymone, a professora também levou o projeto à direção e os colegas abraçaram a causa. “Tivemos doação de tintas, bisnagas e pincéis. Eles viram que um pouco de cor faz toda a diferença”, conta.

O próximo projeto foi um convite. Rayanna deve levar arte a dois muros do Centro De Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima. “Ali a direção me chamou para ver a possibilidade de cobrir dois muros. Eles já fizeram o levantamento dos custos e acho que começo em fevereiro. Lá será algo relacionado aos cursos técnicos”, conta.

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Confira mais trabalhos da professora:

Confira a galeria de imagens:

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