Grupo de trabalho examina denúncias acumuladas na Delegacia da Mulher
Equipe especial esta fazendo análise de risco dos boletins de ocorrência para dar encaminhamento à Justiça
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O grupo de trabalho coordenado pelos delegados Maria de Lourdes Cano e Márcio Rogério Faria Custódio está fazendo a análise de risco dos quase 6 mil boletins de ocorrência que estavam represados na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). A equipe trabalha na Acadepol (Academia de Polícia Civil) e recebeu, nesta sexta-feira (28), a visita do vice-governador de Mato Grosso do Sul, José Carlos Barbosa (PSD), o Barbosinha.
RESUMO
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Grupo de trabalho analisa B.O.'s acumulados na Deam para identificar riscos e priorizar casos urgentes, visando proteger vítimas e responsabilizar agressores. A equipe busca reduzir o passivo, aprimorar o gerenciamento de risco e implementar tecnologia para acelerar investigações, com prazo de 90 dias para conclusão.
Durante a visita, o vice-governador pontuou que o primeiro passo é a avaliação desses boletins para um diagnóstico da situação, “identificando demandas de tecnologia, estrutura e pessoal. A partir disso, fortaleceremos o diálogo com o município, a União e as instituições do sistema de Justiça, como Ministério Público, Defensoria e Tribunal de Justiça, para avançarmos nas medidas possíveis e aprimorarmos esse atendimento tão essencial”, afirmou.
O delegado Márcio explicou que a equipe está fazendo a análise detalhada dessas ocorrências para conseguir traçar estratégias eficazes. “Estamos atuando em duas frentes: reduzir o passivo acumulado, priorizando os casos mais urgentes, e aperfeiçoar o gerenciamento de risco para garantir provisões imediatas às vítimas que correm maior perigo”, disse.
Além disso, o coordenador do grupo afirmou que estão implementando ferramentas tecnológicas para melhorar a triagem e acelerar as investigações.
Também atuando na coordenação da equipe, a delegada Maria de Lourdes contou que os boletins de ocorrência estão sendo revisados minuciosamente para garantir que sejam encaminhados de forma adequada ao Poder Judiciário, desde os casos de menor potencial ofensivo aos mais graves.
“Nossa prioridade é garantir que as vítimas tenham proteção e que os agressores sejam devidamente responsabilizados. Estamos trabalhando com máxima celeridade para que nenhuma mulher fique desamparada e para que aqueles que praticam violência doméstica sejam excluídos do convívio social, quando necessário”, finalizou.
A princípio, o prazo para conclusão dos trabalhos do grupo é de 90 dias. Compõem a equipe técnica do GT os delegados Wellington de Oliveira, Marcelo Alonso, João Reis Belo, Juliano Cortez Penteado, os escrivães Steven Souza e William Eduardo Rocha e a investigadora Priscila Rodrigues.
Também foram nomeados outros 13 delegados como membros: Silvia Elaine Girardi dos Santos, Christiane Grossi de Araújo Rocha, Suzimar Batistela, Fernanda Félix Carvalho, Cláudia Angélica Gerei, Paulo Roberto Diniz, Gustavo de Oliveira Bueno Vieira, Paulo Henrique Sá, Mário Donizete Ferraz, Evandro Luiz Banheti Corredato, Francisco Antônio Moreira, Luis Tomaz de Paula Ribeiro e Fábio Peró Correa Paes.
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