Batata recheada é invenção de Juscilene que bomba igual sanduba
A pedido dos filhos, Juscilene decidiu fazer batata recheada e descobriu uma nova forma de ganhar grana
Quem vê Juscilene Santana Serviam, de 34 anos, dando risada hoje ao lado dos filhos, nem imagina o perrengue vivido nos últimos meses de pandemia. Sem poder trabalhar junto ao marido por conta das crianças fora da escola, ela precisou ficar em casa para cuidá-los integralmente.
Mas o tempo foi passando e ela passou a quebrar a cabeça para encontrar um jeitinho de ajudar o esposo nas despesas da família. “Estava só ele trabalhando e eu queria muito ajudá-lo”, conta a mãe.
Foi assim que surgiu a ideia de vender uma batata recheada, mas nada parecida com as batatas que você encontra em franquia famosa ou lanchonetes da cidade.
A batata de Juscilene é recheada e fechada. No primeiro olhar, parece um “sandubão” e o diferencial está na casquinha crocante. Provamos claro, e crocância surpreende. Já a batata é macia, com o purê e o meio é bem recheado.
Há um mês, essa tem sido a renda extra da família. Mas a ideia não veio dela, veio de um dos filhos, Pablo, de 12 anos. “Chegou o frio e o meu filho gosta muito de batata recheada. Então, ele me pediu e eu fiz”.
Juscilene apostou no modo tradicional com casca para atender o pedido do filho, mas foi nesse momento que teve a ideia de fazer a batata fechada. “Fiz algumas pesquisas e não encontrei nada parecido em Campo Grande, se tem, eu realmente não sei, então, decidi apostar na batata fechada e aproveitar integralmente a batata”.
Antes de iniciar a venda, Juscilene convidou alguns amigos para experimentar a receita. O resultado positivo motivou então, a mãe a iniciar o novo negócio, que ainda conta ajuda do esposo quando não está no trabalho e também do filho, que se denomina “o jurado” principal da batata da mãe.
“Todo dia que eu faço, ele experimenta e dá os palpites dele”, diz. “Eu brinco que ele é meu jurado e provador principal”.
Além de renda extra, a batata virou motivo de felicidade para Juscilene, que vê o esforço do marido todos os dias. “É muito bom poder ajudar a minha família em um período tão difícil como esse”.
Como agora o filho está no ensino híbrido, uma semana em casa e outra semana na escola, ainda é difícil conseguir um trabalho fixo fora de casa, por isso, a batata continuará sendo a maior aposta de Juscilene.
Com nome de “Boa Batata”, os pedidos podem ser feitos pelo WhastApp ou IFood. O valor vai de R$ 20,00 a R$ 25,00, e a taxa de entrega pode variar de acordo com a localização.
São cinco sabores: estrogonofe de carne, estrogonofe de frango, frango com catupiry, frango com requeijão e brócolis com bacon.
“E o formato que parece um hambúrguer impressiona. As pessoas ficam indagadas pelo nosso formato e eu digo que é o meu segredinho”, brinca.
Quem quiser entrar em contato com Juscilene, pode acessar o perfil no Instagram @boa_batata.
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