Bombeiro perdeu a mão e 40 dias depois criou jeito de pular corda
Militar estava em ônibus que tombou na BR-163 e passou por cirurgia de amputação da mão
“Tô conseguindo brincar com minha filha, aproveitar a família e me virando como posso”, conta Willian Eugênio do Nascimento. 40 dias após o acidente, que levou à amputação da mão esquerda, o bombeiro militar retoma a rotina em casa, de exercícios, mas ainda longe do trabalho.
Na madrugada de 12 de junho, o jovem, de 24 anos, estava no ônibus que tombou na BR-163, em São Gabriel do Oeste. Willian dormia no momento do acidente e usou a mão para proteger a cabeça e o corpo. Depois de ser socorrido, ele foi encaminhado para a Santa Casa, onde passou por cirurgia de emergência.
Ao Lado B, ele conta que ficou uma semana internado e após a alta retornou para Coxim, a 260 km da Capital. “Aqui fiquei fazendo curativo diariamente no hospital até a retirada dos pontos. Retirei os pontos uns 20 dias após o acidente”, diz.
Veja o vídeo:
Devido à boa cicatrização, Willian voltou a frequentar a academia, o crossfit e pedalar. “Já estou fazendo alguns treinos de pernas e às vezes vou no crossfit para fazer algo diferente. Uns pulos de corda, porque já criei uma adaptação pra pular”, explica.
Por gostar de esportes desde criança, o bombeiro militar está se acostumando com os treinos, não tão intensos como antes. “Eu tô contente em conseguir fazer alguns exercícios, porém, como eu sou um pouco competitivo, fico um pouco frustrado de não conseguir treinar com a mesma intensidade de antes. Mas é tudo muito recente”, fala.
No Instagram, ele compartilha com amigos e seguidores a recuperação e alguns dos treinos que faz. Nos comentários das postagens, são diversas mensagens de pessoas elogiando a determinação do rapaz, desejando forças e falando o quanto ele é inspiração para os outros.
As mensagens, segundo ele, contribuem para o processo de recuperação. “Tem bastante gente mandando energias boas e orações e isso tudo ajuda muito. No dia que eu voltei, tinha um monte de gente na rua me esperando também. Foi bem bacana”, afirma.
Por enquanto, Willian está de atestado e sendo acompanhado por um médico. Ele ainda não tem previsão de quando irá voltar ao serviço.
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