Brincadeira de montar quebra-cabeça cada vez maior cria "galeria de arte"
Tem gente que passa o tempo livre deitado, lendo, estudando, ouvindo músicas, assistindo TV, na cozinha, preparando um prato diferente, ou na companhia de amigos, se divertindo. São tantas opções que nem dá para elencar.
A gestora de marketing Lidiane Garutti, de 32 anos, prefere montar quebra-cabeças enormes, com centenas de peças para, depois de pronto, emoldurá-los. O último que ela concluiu tem 5 mil peças. São quatro mapas, cada um de uma época. Foram cinco meses se dedicando.
“Demora”, diz Lidiane, que já montou, antes desse, um de 2,5 mil peças e outro de 500, ambos com artes do pintor Romero Britto. A pintura do artista foi emoldurada, virou quadro e foi parar na parede da casa dela.
Ficou linda, mas, para ganhar forma, exigiu paciência, muita paciência e, claro, demorou vários meses. “Trabalho de manhã e à tarde, então faço isso nos finais de semanas ou à noite”, comenta. O negócio dá trabalho mesmo, mas Lidiane ama mexer com as pecinhas até encontrar sentido entre um encaixe e outro.
Para ela, é quase uma terapia. A mulher demonstra uma facilidade imensa para a atividade, que virou o principal hobby dela há aproximadamente 6 anos.
“Um dia estava parada em casa, aí falei: vou começar a montar. Peguei um que tinha lá e comecei. […] Peguei gosto. Hoje faço para dar de presente. Todo mundo gosta”, conta.
Todo mundo gosta de receber, porque nem todo mundo tem paciência para montar. Essa é a verdade. Prova disso é que, direto, Lidiane recebe pedidos para dar um jeito nas peças guardadas.
“Já teve caso de gente que pediu para eu montar e emoldurar. Muitos querem ter, mas não querem montar porque leva tempo. É um exercício de raciocínio”.
Depois da procura, a gestora começou a cobrar. O valor depende do tamanho e dos materiais necessários para a finalização, mas não sai caro, adiata. Interessados podem obter mais informações pelo e-mail lidigarutti@hotmail.com