Chefe quis fazer festa, caiu em golpe e quem salvou o rolê foi a sogra
Bela resolveu presentear a equipe após um mês intenso, mas quando viu havia “alugado” um terreno baldio
Em meio ao desespero, a única coisa a se fazer em certos momentos é realmente dar risada e depois pensar melhor em tudo o que aconteceu. Quando Bela Fernandes Barbosa percebeu que o espaço alugado para fazer uma festa para a equipe era, na verdade, um terreno baldio, a piercer entrou em choque. Enquanto isso, todo mundo ria e, no final das contas, o jeito foi pedir ajuda para a sogra salvar a confraternização da firma.
Quem vê o vídeo publicado por Bela nas redes sociais de seu estúdio acaba dando risada, assim como aconteceu com sua equipe no mês passado. E a situação fica ainda mais trágica, porque a galera foi gravando todos os momentos antes de chegar ao terreno baldio com uma alegria geral.
A sorte de Bela, como ela mesma diz, foi a união entre os funcionários não deixarem de dar risada e a sorte de ter uma sogra festeira para resolver o problema no fim da história. Contando sobre toda a situação, ela explica que a confraternização da firma veio em setembro, e não em dezembro, por um contexto do próprio estúdio.
“O setembro é nosso dezembro por ser aniversário do Studio. Fazemos muitas promoções para as nossas clientes e isso torna o mês muito movimentado, com muitas demandas, graças a Deus. Decidi fazer algo para minha equipe bem especial, com dia na piscina, muita comida boa, diversão, futebol de sabão para que elas pudessem descansar após um mês intenso”, explica.
Com isso em mente, Bela começou a procurar espaços pela cidade e encontrou alguns no marketplace do Facebook. Foi ali que o local aparentemente perfeito apareceu.
Na propaganda, a promessa era de uma área com campo de futebol, piscina, área de lazer, churrasqueira, tudo incrível. A troca de mensagens começou no Whatsapp e o atendimento seguiu sendo exemplar.
“O golpe ta aí, cai quem não tem tempo de olhar as entrelinhas, investigar e muito menos ir atrás para ver se tudo aquilo era real ou não. Com tantos atendimentos, eu nunca ia achar que era mentira. Quem ia enganar uma body piercer? Durante um mês, fiquei falando com ele, tirando dúvidas, ele me respondendo”.
No processo, Bela pagou 50% do valor antecipado e, três dias antes do evento, o suposto dono pediu o restante. A piercer ainda teve a ideia de levar um futebol de sabão e acabou “alugando” também a estrutura com o golpista.
“Eu e as meninas ficamos contando os dias para irmos na congra. Aluguei uma van para buscar e levar todo mundo em casa, para não terem que pagar uber ou dirigir após consumirem álcool. Chegou o dia, o dito cujo me mandou mensagem confirmando nossa ida, tudo muito bem comunicado”.
Já no caminho, faltando dez minutos para chegar no espaço, Bela percebeu que havia sido bloqueada no WhatsApp. Consequentemente, já pensou que havia caído em um golpe.
“Chegamos no local e era um terreno baldio. Abrimos a localização em vários celulares e em cada dispositivo dava em um lugar, mas sempre terreno baldio. Abrimos o Facebook para ver a página do local do evento e era outro endereço. Tentamos ligar para o golpista, cunhado do golpista, de outros telefones para o número, um caos total”.
Quando viu tudo acontecendo, a reação de Bela foi não acreditar que o homem havia dedicado tanto tempo para dar um golpe. “Depois a sensação foi de impotência e confesso que era muito difícil acreditar que um ser humano tem tempo para isso. Mas fazer o que?”
Enquanto isso,as meninas da equipe não paravam de rir e todo mundo fez questão de não perder a piada. Como todo mundo já tinha ido tão longe e a vontade de se divertir continuou ali, alguma solução precisava aparecer.
Bela explica que pensou em levar todo mundo para sua casa, mas com o calor seria inviável. Até que a sogra apareceu em mente.
“Perguntei para o meu marido: será que sua mãe deixa a gente ir para lá? Na hora, ele ligou para minha sogra, e como uma festeira nata, ela disse: é claro! E fomos. No meio caminho, brinquei com elas ‘gente, isso tudo foi um treinamento para ver como vocês reagiriam sob pressão’”.
No fim das contas, a sogra ficou como salvadora da pátria e a alegria geral para dar o final feliz para todo o desespero. “Quando chegamos na casa dela e foi descendo gente e mais gente, ela só abriu o sorrisão para nos receber. E nada como uma caixinha de cerveja para alegrá-la ainda mais, demonstrando minha eterna gratidão”.
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