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Comportamento

Com medo de ‘acertar’ em Arlequina, fã colocou MC Pipokinha na pele

Wilian Rosa, de Dourados, já trocou algumas mensagens com funkeira, mas nunca a viu pessoalmente

Por Aletheya Alves | 05/09/2024 06:10

Polêmicas envolvendo a MC Pipokinha não faltam, inclusive da funkeira dizendo que Campo Grande é “só mato”, e foi justamente por repercussões assim que o morador de Dourados, Wilian Rosa, se conectou. Garantindo que é fã há anos, ele decidiu tatuá-la como homenagem e quase “acertou” na Arlequina, personagem da DC Comics.

Para Wilian, as críticas envolvendo a funkeira ficam sempre de lado e, como ele diz, não gosta nem mesmo de ouvir sobre. Acreditando que, no fim das contas, Pipokinha é uma “boa pessoa”, o sul-mato-grossense explica que a viu pela primeira vez em discussões envolvendo religião.

“Pesquisei e encontrei sobre ela. Achei uma música dela que estava pipocando, bombando”, descreve.

Após começar a acompanhar seu perfil nas redes sociais, Wilian diz ter se identificado e que um dos pontos principais é seu bom humor. Foi nesse cenário que ele decidiu fazer a primeira tatuagem e chamar atenção da MC.

Na época, um balde de pipoca serviu como homenagem, mas a vontade era de fazer algo ainda mais próximo. Por isso, quando viu um desenho publicado pela própria em seu perfil, decidiu levar para um amigo tatuador.

Primeira tatuagem feita por Wilian relacionada à MC. (Foto: Arquivo pessoal)
Primeira tatuagem feita por Wilian relacionada à MC. (Foto: Arquivo pessoal)

Inicialmente, a ideia era de tatuar uma espécie de foto, mas Célio Barroso Costa, o tatuador, explicou que fazia apenas desenhos. Assim, com a arte em mãos, o projeto seguiu.

Apesar de não ser uma representação idêntica, a tatuagem seguiu o desenho apresentado por Wilian. Mas, no caminho, o medo da mulher ser confundida com a personagem da DC apareceu.

“Fiquei com medo. Quando terminei de fazer, pensei que ia parecer a Arlequina. [...] na tatuagem, em cima, escrevi “Pipoca” para saber que é a Pipokinha e as pessoas não confundirem”.

Sobre pessoas que tiram sarro e questionam as tatuagens, Wilian diz estar tranquilo até por ter gostado e achar que o desenho realmente parece com a funkeira.

E, sonhando em conhecê-la pessoalmente, por enquanto ele se contenta com as trocas de mensagens.

“Eu converso com ela, quero conhecer, é um dos meus sonhos e vamos realizar se Deus quiser. [...]  ela  já me respondeu, tenho vídeo dela mandando abraço e, um dia, quando sofri homofobia, ela foi nos stories e pediu para as pipoquetes me abraçarem”, completa.

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