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Comportamento

Depois da empatia, esperança é a palavra chave para 2021

Qual palavra para você é mais essencial neste novo ano?

Thailla Torres | 01/01/2021 07:28
Além de fé, saúde e amor, campo-grandense quer muita esperança (Foto: Henrique Kawaminami)
Além de fé, saúde e amor, campo-grandense quer muita esperança (Foto: Henrique Kawaminami)

Esperança está entre as palavras que o campo-grandense mais deseja para 2021. Depois de um ano difícil, vivido ao lado de uma doença que fez milhares vítimas, nas ruas o desejo é a "esperança de um mundo melhor".

"Acho que não tem outra coisa para pedir do que esperança. Vivenciamos um ano que a esperança levou uma surra. Surgiu o medo, a incerteza, o desespero. Mas sem a esperança a gente não tenta ser melhor. Então eu quero que essa palavra ganhe força para que  a gente consiga a mudança", pede o cabeleireiro Orlando Esser, de 65 anos, durante andanças pelo Centro de cidade.

Orlando acha que a palavra para 2021 é esperança (Foto: Henrique Kawaminami)
Orlando acha que a palavra para 2021 é esperança (Foto: Henrique Kawaminami)

Assim como ele, a auxiliar de serviços gerais Ângelina Silva dos Santos, de 42 anos, mãe de quatro filhos, fechou o ano sem nenhum caso de covid-19 na família, segundo ela, graças aos cuidados minuciosos, pautado principalmente no "amor", palavra que ela deseja com força em 2021.

"Eu vi muitas cenas de falta de amor ao próximo. Por isso, eu desejo mais amor nesse ano pra que a gente consiga se colocar no lugar do outro, tentar sentir um pouco a dor do outro, e lutar pra que tudo isso acabe", pede.

Ao lado dela estava a amiga Elizandra da Silva, de 41 anos, que pediu "fé", não somente no lado religioso, mas fé na humanidade. "Pode ser fé em Deus, como também pode ser fé nas pessoas que fazem o bem, em um gesto, em uma ação que transforme a vida das pessoas. Acho que se a gente se agarrar a nossa fé de que fazer o bem sempre vale a pena, a gente pode ter um ano melhor", acredita.

Elizandra acredita na "fé" (Foto: Henrique Kawaminami)
Elizandra acredita na "fé" (Foto: Henrique Kawaminami)

Para a venezuelana Criselda Molina, de 31 anos, que chegou ao Brasil há 2 meses junto da família, a palavra também é esperança. "Vim de um momento difícil na esperança de que vou transformar a minha vida aqui. Então acho que pra 2021 o jeito é continuar pedindo esperança".

Já Meire Picote, de 55 anos, não consegue dizer outra palavra que não seja saúde. "É tudo o que eu quero para o mundo. Esse ano nossa saúde foi colocada a prova. Muita gente não resistiu e estamos cansados de ver tanta coisa triste acontecendo. Precisamos fazer a nossa parte para que a saúde se restabeleça. Mas pra isso é necessário cada um fazer a sua parte", encerra.

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Dona Meire definiu 2021 como "saúde" (Foto: Henrique Kawaminami)
Dona Meire definiu 2021 como "saúde" (Foto: Henrique Kawaminami)
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