Em campeonato, estudantes frisam que se tem uma coisa que sabem é jogar truco
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A tarde de sábado foi de truco no bar Batata +, região dos arredores da UFMS. Nas mesas, 21 duplas disputavam o 2º Campeonato de Truco, realizado pela Atlética do curso de Economia. Uma prova de que se tem uma coisa que se aprende ou se aprimora na faculdade é o jogo.
Representante da Atlética e estudante de Economia, Pedro Morel, de 22 anos, conta que a divulgação foi feita entre os próprios acadêmicos mesmo, de forma mais tímida porque as inscrições eram limitadas. Em cada mesa, um dos organizadores sentava para acompanhar a partida. O objetivo era um só: confraternização entre os estudantes.
A dupla que levou o primeiro lugar sairia com uma caixa de cerveja mais um ingresso para a segunda edição da festa "Treta", já os segundos colocados, um fardo de latinha de cerveja. Campeões do ano passado, Danilo França, estudante de Enfermagem de 21 anos e Arthur Ubyratan, de Engenharia Civil, os dois asseguram que truco tem tudo a ver com a faculdade.
"Muito, você interage com a galera no truco, todo mundo joga", frisa a dupla. Os dois já sabiam jogar antes de começaram a faculdade, amigos de longa data, também são parceiros no truco. "É só de olhar, não tem sinal, só de olhar um para o outro a gente já sabe", brincam.
Proprietária do bar, Graziele Soares dos Santos, de 39 anos, descreve que toda organização fica a cargo da Atlética, só lá da UFMS o bar tem parceria com mais de 20. "Eles deixam tudo certinho e sempre que organizam algum evento, também pedem alimentos, roupas para doação".
No final da partida, Francyelle de Mello, de 21 anos, comemorava. Estudante de Enfermagem ela diz que entrou na faculdade sabendo, mas foi ali que "aprimorou". "Truco é interação de todos os acadêmicos, é um jogo que você faz a regra". Se a mulherada é tão ativa quanto os homens no truco, Francyelle diz que tende a puxar para o seu lado ao dizer que as mulheres jogam melhor. "Truco não é malandragem, é sorte e saber passar o sinal certo".