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Comportamento

Em hospital, Lúcia recebe carteira da OAB e se torna advogada

Aos 54 anos, Lúcia foi diagnosticada com câncer e o tratamento a impediu de receber a sonhada carteira da OAB

Thailla Torres | 02/06/2020 14:39
O desejo de se tornar advogada foi realizado graças ao marido, o advogado Américo Antônio Flores Nicolatti que levou o pedido até a OAB.
O desejo de se tornar advogada foi realizado graças ao marido, o advogado Américo Antônio Flores Nicolatti que levou o pedido até a OAB.

Nem o câncer e a internação hospitalar impediram os sonhos de Lúcia das Dores Silva Nicolatti, que na tarde de ontem (1° de junho) se tornou advogada. Impedida de deixar a Santa de Casa de Campo Grande por recomendação médica, ela recebeu a carteira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) na cama do hospital.

O desejo de se tornar advogada foi realizado graças ao marido, o advogado Américo Antônio Flores Nicolatti que levou o pedido até a OAB. Lúcia recebeu a carteirinha do secretário-geral da instituição, Stheven Razuk, que fez a leitura do juramento, e o viu ser repetido por Lúcia com muita emoção, mesmo com dificuldades.

Família acompanhou cerimônia por vídeoconferência.
Família acompanhou cerimônia por vídeoconferência.

A cerimônia também contou com a presença da médica, alguns familiares e uma videoconferência para que o restante da família pudesse acompanhar a emoção da advogada.

Em entrevista ao portal da OAB/MS, Américo contou que Lúcia sempre sonhou em ser advogada, desde que a conheceu, há 18 anos. Ele a descreve como uma “aluna muito dedicada, determinada, que se formou e passou meses estudando para a tão criteriosa prova da OAB”.

Esse é o terceiro diploma de Lúcia, que já é pedagoga e licenciada em História. “Ela sempre nos ajudou no escritório, porque sonhava em seguir a advocacia”, comentou o advogado.

Lúcia recebeu no início deste ano o diagnóstico de câncer no ovário. O marido diz que ela era uma mulher ativa, que aos 54 anos caminhava todas as tardes. Animada com a carreira, em fevereiro viu a vida mudar, com um “tumor muito agressivo, que progrediu rapidamente”, mencionou Américo.

Esse é o terceiro diploma de Lúcia, que já é pedagoga e licenciada em História.
Esse é o terceiro diploma de Lúcia, que já é pedagoga e licenciada em História.


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