Família viraliza ao ficar careca em apoio à irmã com doença autoimune
Em 24 horas, vídeo que mostra irmãs gêmeas ficando carecas teve mais de 116 mil visualizações; Confira
Há pouquíssimas semanas, se alguém chegasse à empresária Fernanda da Costa Souza Lima, de 30 anos, e dissesse que ela teria que ficar careca seria surpreendido com um "não". Mas um gesto emocionante de sua família fez ela se despir de toda vaidade e aparência para enfrentar a careca, tudo por causa de uma doença que a fez perder o cabelo.
Marido e irmã gêmea também rasparam a cabeça em solidariedade a Fernanda, com objetivo, segundo eles, de levarem uma mensagem de fé e esperança às pessoas que passam pelo mesmo problema e ficam sem os cabelos.
O vídeo com pouco mais de 8 minutos publicado ontem nas redes sociais já tem mais 116 mil visualizações. Nas imagens elas aparecem raspando a cabeça e falando sobre fé.
Para Fernanda, um momento inesquecível, já que a doença a pegou de surpresa nos últimos anos. “Foi extremamente difícil o processo da perda do cabelo, eu jamais imaginaria perder o cabelo até poucas semanas atrás. Então tive que buscar meios de cuidar das minhas emoções, porque eu sabia que poderia perder todo o cabelo. No entanto, diante da minha fé eu decidi me levantar e pisar na minha vaidade, no meu orgulho, para me sentir bem e ajudar outras pessoas”
Ter o marido Rodrigo Lima e a irmã gêmea Amanda Secco neste momento também foi importante. “Foi algo muito marcante e que mudou nossa história. Não esperava esse gesto, até porque eu não queria que eles fizessem isso, fiquei com receio deles perderem o cabelo porque eu sei o quanto eles também amam”, diz.
Fernanda recebeu o diagnóstico de alopecia há três anos. Os primeiros sintomas foram percebidos quando ela arrumava o cabelo. “Percebi duas falhas atrás da orelha e percebi que não era normal. Fui em alguns médicos que diagnosticaram a alopecia”, explica sobre a doença que leva a queda do cabelo e pelos pelo corpo.
“É uma doença emocional, qualquer tipo de tristeza ou ansiedade que eu sofra isso me faz perder os cabelos”, acrescenta.
Quando veio o diagnóstico, Fernanda precisou passar por um doloroso processo de aceitação. “Era uma doença totalmente desconhecida pra mim. Fiquei muito assustada quando vi as primeiras quedas e isso mexeu muito com a minha autoestima porque eu sempre amei muito o meu cabelo”.
Mas hoje, abrir mão do cabelo é uma chance para Fernanda ajudar outras pessoas, acredita, “A gente abriu mão da aparência para ajudar outras pessoas. A mensagem que eu quero passar é que o cabelo não nos define, não dita o padrão de beleza, a nossa singularidade. Então eu desejo muita força, luz e fé a pessoas que passam pela mesma situação que eu”, finaliza.
Para a irmã, que também se despiu da vaidade e do cabelo que tanto gostava, foi um momento de se colocar no lugar do outro. “Foi um momento de me colocar no lugar dela e ao mesmo tempo fazer com que ela se sentisse bem, por me ver igual a ela. Todas as mulheres que nos cercam têm cabelos lindos e longos, e tudo o que eu queria era que ela visse que ela não seria a única diferente, eu estaria ali com ela pra passar por essa nova fase”.
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