Hobby com 3 plantas se transformou em viveiro de rosas do deserto
Há 18 anos, Joce se encantou pelas plantas e, quando viu, sua casa já tinha ficado pequena
Em uma exposição, há 18 anos, Joce Mara Tamanaka se encantou por rosas do deserto e levou três para casa. Desde então, ela viu a espécie se popularizar em Campo Grande e decidiu transformar o hobby em um viveiro na região do Carandá Bosque.
Sem pretensões de trabalhar com as plantas, ela explica que tudo começou por curiosidade. Durante a vida, ela e o marido, Humberto Carlos Guelzer, já tiveram negócios variados, mas nada que se assemelhasse ao ramo das flores.
Aproveitando apenas os benefícios de se cultivar as plantas, Joce detalha que a progressão ocorreu enquanto ela se tornava uma colecionadora. “Naquela época, quando comecei com as três, Campo Grande só tinha as plantas mais simples, não tinha enxertos para variar. Então, eu precisava comprar de fora”.
Por ser uma espécie resistente, as rosas do deserto encomendadas por ela conseguiam chegar a Mato Grosso do Sul mesmo fazendo longas viagens por outros estados. De acordo com Joce, chegavam por aqui sem folhagens, mas com os devidos cuidados conseguiam florescer.
Aos poucos, a quantidade de plantas se tornou grande e os aprendizados sobre como cuidar da espécie também cresceram. “Você precisa aprender como cuidar do solo, depois aprendi a fazer enxerto, a lidar com as sementes, ver qual é o melhor período do ano”.
Vendo o movimento acontecer e notar que o jardim de casa já não bastava, Humberto sugeriu que Joce levasse as plantas para um terreno da família, que hoje é o viveiro.
“Ela estava com mais de cem plantas em casa e eu usava esse espaço aqui para cuidar de alguns carros antigos que eu tinha. A gente trouxe o que tínhamos lá e, quando vimos, o espaço nos fundos do terreno também já estava cheio”, detalha Humberto.
As plantas, então, tomaram todo o espaço do terreno e estruturas para fazer com que o hobby se tornasse um negócio também foram criadas. “Desde o início do ano, estamos vivendo das plantas. A gente tinha muitas e Humberto sugeriu, então começamos e não paramos mais”.
Longe de ter estragado a paz das rosas serem um passatempo, Joce defende que o trabalho é algo gostoso de se fazer. Isso porque a prática continua seguindo uma lógica parecida com a de casa.
Hoje, ao contrário dos 18 anos atrás, há plantas variadas que são cultivadas por Joce e por Humberto, indo desde as mais básicas até outras com mais pétalas. Com base nessa variedade, inclusive, é que os preços são definidos.
No viveiro, há opção de R$ 15 com mudas jovens, conforme o cultivo for mais longo e as plantas maiores, o valor também aumenta. E, além de vender, Joce também dá instruções básicas sobre como cuidar das rosas.
“Elas basicamente precisam de um substrato que não seja concentrado, receber sol direto por pelo menos seis horas por dia e regas quando necessário. São plantas muito resistentes, mas precisam de cuidados como qualquer outra”, diz.
Localizado na Rua Lise Rose, 473, o viveiro fica na Vila Nascente e funciona de segunda a sábado, das 7h30min às 17h30min.
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