Maria e filho de 8 meses se divertem “malhando” juntos em academia
Há mais de 10 anos, engenheira civil faz musculação e agora ela ganhou um parceiro para os treinos
O treino da academia Maria Camila, de 28 anos, não falta e nem faz sozinha. A engenheira civil está sempre acompanhada pelo filho Henry, de 8 meses, que quando não está no carrinho é usado como ‘carga’ de alguns exercícios.
A rotina de musculação não é novidade na vida de Maria que se considera uma verdadeira ‘ratinha de academia’. Há mais de dez anos, ela comenta que pratica a atividade que é aliada da saúde física e mental.
“Treino desde novinha, desde a adolescência e eu entrei na academia para poder cuidar da minha saúde. Eu sou diabética tipo 1 e hoje tenho como hobby. Eu não consigo, é uma coisa que eu não consigo ficar sem, é como se fosse uma terapia pra mim. Me relaxa”, explica.
Veja o vídeo:
Primeiro filho, Henry foi planejado por Maria e o esposo. Quando soube que estava grávida, a engenheira civil interrompeu os treinos durante três meses e após o período obteve autorização médica para retornar.
A musculação, segundo a mãe, contribuiu para a saúde do bebê. “Eu vejo que a musculação não foi boa só para mim, mas pro meu filho. Ele é uma criança muito desenvolvida. Normalmente as crianças sentam com 6 meses, ele sentou com 4. Com 2 meses falou a primeira palavra e hoje ele tem 8 meses, mas fica em pé e sem apoio nem um desde os 7 meses”, diz.
Na academia, Henry já está adaptado ao ambiente, pois Maria voltou a treinar pouco tempo depois do parto. Juntos, os dois compartilham mais essa parte do dia. A engenheira civil fala sobre a dinâmica que tem com o filho.
“Ele, graças a Deus, é uma criança muito tranquila, ele não dá trabalho. Eu levo ele para a academia e ele fica no bebê conforto. Aí às vezes pego ele para poder fazer algum exercício, brinco ali, mas ele é muito tranquilo”, afirma.
O momento da musculação no fim vira diversão tanto para Henry quanto para a mãe. “Eu preciso fazer um agachamento sumô com 8 quilos e entre pegar ele e o peso, prefiro ele. Ele acaba levando isso na brincadeira e eu fico fazendo exercício. Ele fica indo, acaba se distraindo e é um vínculo a mais que eu crio com ele”, pontua.
Apesar de ter sofrido críticas de outros frequentadores da academia por estar com o bebê, Maria também já ouviu elogios. Para ela o que importa é estar bem e ao lado de Henry. “Eu sou muito bem assistida, procuro locais seguros e não vejo perigo em levá-lo. Eu preciso cuidar do meu filho e para cuidar do meu filho preciso estar bem”, diz.
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