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Comportamento

Na casa de Fabrício, gostar de Fusca é tradição que percorre gerações

Professor de Educação Física é fã de carros clássicos e tem dois modelos especiais

Por Jéssica Fernandes | 07/01/2024 07:50
Fabrício Rodrigues Motti, de 41 anos, gosta de carros antigos desde a infância. (Foto: Arquivo pessoal)
Fabrício Rodrigues Motti, de 41 anos, gosta de carros antigos desde a infância. (Foto: Arquivo pessoal)

Gostar de Fusca é algo que Fabrício Rodrigues Motti, de 41 anos, aprendeu quando nem tinha idade para dirigir pelas ruas de Campo Grande. Professor de Educação Física, ele queria ter uma coleção de carros clássicos, porém por enquanto dedica tempo e muito cuidado ao Fusca 1972 e a Variante 1976.

O primeiro modelo, ele adquiriu há cinco anos, enquanto o segundo foi há três anos. Antes dos dois veículos ocuparem espaço na garagem de casa, ele conta como teve início a paixão por carros antigos.

Tudo veio na infância quando aprendeu com os familiares os primeiros cuidados que os automóveis exigiam. “Sempre gostei muito, cresci numa família que sempre gostou de carros e aprendi a dirigir neles Eu ajudava a cuidar, lavar e até consertar”, recorda.

Há cinco anos, professor adquiriu Fusca 1972 que é xodó. (Foto: Arquivo pessoal)
Há cinco anos, professor adquiriu Fusca 1972 que é xodó. (Foto: Arquivo pessoal)

Hoje, o professor de Educação Física tem os próprios carros que demandam não só tempo, mas um pouco de dinheiro. Aos poucos, ele faz as adaptações que deixam os carros ainda mais charmosos. “Fiz muitas coisas neles, pintura, tapeçaria. Os gastos são difíceis de contabilizar, pois na verdade a gente nunca para de gastar. Sempre tem uma novidade, acessórios e não são baratos, então pra fazer tudo de uma vez não dá”, explica.

Quando Fabrício resolve rodar com o Fusca 1972 e o Variante 1976 nas ruas da cidade, não faltam admiradores que, vez ou outra, fazem uma oferta pelos modelos. Fora as propostas, ele comenta que os carros proporcionam interações bem legais.

“Eles chamam muita atenção, pois não são carros que se vê no dia a dia e estão cada vez mais instintos e às vezes não são bem cuidados. Aí quando vem um bem bonito e bem reformado chama atenção. Muitos pedem para fazer fotos e conversar sobre o carro, bem legal”, afirma.

Variante 1976 é outro modelo que professor tem em casa. (Foto: Arquivo pessoal)
Variante 1976 é outro modelo que professor tem em casa. (Foto: Arquivo pessoal)

Apesar de gostar muito do Variant, o Fusca 1972 é o verdadeiro queridinho. “Meu xodó é o fusquinha, pois é o que tenho a mais tempo, o que mais gastei e o que acho mais legal de curtir e passear”, confessa.

Sobre as melhores recordações que tem de viagens e passeios com os carros, ele não consegue citar só uma. “Só lembranças boas, eles são meus provedores de momentos e um livro de memórias inesquecíveis”, pontua.

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