Nascidas no mesmo ano, neto vê coincidência doida entre avó e rainha
Neto descobriu coincidências incríveis entre avó que mora no Octávio Pecora e Rainha Elizabeth II
Quem diz que em Mato Grosso do Sul não existe realeza é porque não conheceu Maria Floriza Gomes Baptista, de 96 anos, moradora do Octavio Pécora. Mas não é pelo fato dela ser descendente da família real, o que traz esse título são as fotos antigas, que viraram uma descoberta incrível na família.
Recentemente, o neto Mozart Sávio Pires Baptista, de 27 anos, decidiu colocar as imagens lado a lado e percebeu a semelhança entre a Rainha Elizabeth II e Floriza, ambas nascidas no mesmo ano, 1926. As semelhanças não são exatamente na aparência, mas na postura diante das câmeras e o cenário.
O neto que é fã da rainha da Inglaterra e pela série The Crown, da Netflix, tem costume de sentar com sua avó para ver o álbum de fotos e conversar sobre o passado. Num belo dia, olhando as redes sociais, viu uma fotografia de Elizabeth que lembrava muito uma de sua avó. Sem perder tempo, o biólogo tratou de fazer as comparações. "Para minha surpresa, ficaram bem parecidas".
Mozart garante que nas comparações, nenhuma alteração foi realizada. A não ser ampliação das fotos ou coloração da imagem para ficarem no mesmo tom. Quanto as poses que são bem parecidas, dona Floriza esclarece que nada foi intencional e que na época, ninguém nunca chegou à compará-la com a rainha.
Ela diz que, antigamente, era consenso de que para ter fotos de qualidade, aquelas posições deveriam ser seguidas.
Uma parceria - O vídeo fofo publicado por Mozart no Instagram termina com uma risada gostosa de Floriza e inicia com a dupla dinâmica caminhando pelas ruas da região onde moram. "Tem dias que a gente caminha por 5 km e se falar para minha avó ficar quieta, é a mesma coisa que fazer esse pedido a uma parede", brinca o neto.
Floriza é arteira. Aos 96 anos, continua subindo em escadas, saindo para jogar bingo com as amigas e é toda vaidosa. Quando chegamos em sua casa, ela estava se arrumando no quarto e até brincou que faltou o perfume.
Os dois possuem uma sintonia sem igual. Quando um esquecia um trecho das histórias que contava, o outro ajudava a recordar. Aconteceu isso quando lembraram que, aos três anos de idade, Floriza quase morreu vítima de difteria, doença transmissível e causada por bactéria que prejudica a respiração.
"Meus dois irmãos mais velhos faleceram com isso e eu acabei pegando. Meus pais com medo do contágio e um filho recém-nascido, me colocaram numa rede no celeiro, pensando que eu morreria. Até me deram doce de marmelada, porque diziam que aquilo daria mais forças para criança morrer. Depois daquele doce, comecei a vomitar uma catarreira e nunca mais senti falta de ar".
Segundo eles, enquanto a rede balançava, o sal de tártaro que havia no local caía sobre o doce e para eles, foi isso que a curou da doença. Mas a "bichinha" é dura na queda mesmo. Já teve vários ossos quebrados, já foi atropelada na rua e cada dia que passa, se sente mais forte. E ainda brinca que faz jus ao ditado "enverga, mas não quebra", finaliza.
Veja mais fotos abaixo:
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