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Comportamento

No calorão, criançada se refresca no bom e velho banho de mangueira

Seja na bacia, balde ou na "mangueirada", o jeito foi simplificar para afastar o calor e trazer alegria em tempos de pandemia

Raul Delvizio | 02/09/2020 06:25
Aliar o lúdico e ainda "matar" aquele o calorão: assim é o banho de mangueira. (Foto: Arquivo Pessoal)
Aliar o lúdico e ainda "matar" aquele o calorão: assim é o banho de mangueira. (Foto: Arquivo Pessoal)

Quem aqui nunca tomou um banho de mangueira quando era criança? A prática não só é útil para aliviar o excesso de calor no corpo, mas é uma simples e divertida forma de brincadeira. Aqui em Campo Grande, seguem exemplos de mães e filhos que fazem dessa tradição uma boa forma de refrescância, justamente na semana em que as temperaturas já chegaram na casa dos 40º – com sensação térmica de 50º – e sem o menor sinal de chuva vindo por aí.

Luquinhas se diverte regando o jardim da casa dos avós. (Foto: Arquivo Pessoal)
Luquinhas se diverte regando o jardim da casa dos avós. (Foto: Arquivo Pessoal)

"Meu filho é super calorento, então quando entra um clima muito quente, seco e abafado, ele sofre bastante. A gente até tinha piscina no condomínio, mas agora com essa pandemia tá tudo fechado. O jeito é pôr água na bacia e deixar ele de cueca mesmo", explica a psicóloga Bianca Ramirez, mãe de Lucas.

Com a atividade, Bia descobriu no filho um potencial de jardineiro. "Na minha casa e na dos avós ele ama ficar molhando as plantinhas. Ele fica assim, brincando e se refrescando. Seja com um balde ou regador", brinca.

Já a servidora pública Renata Imparato, mãe de Benício, explica que levava o filho na natação e que por conta da pandemia foi obrigada a parar. "Daí vamos de banho de mangueira mesmo. Ele adora fazer 'chuvinha' ou colocar água numa bacia junto dos brinquedos. É uma forma dele sair de frente da televisão e se refrescar ao ar livre".

Benício brinca com o balde de água no quintal de casa. (Foto: Arquivo Pessoal)
Benício brinca com o balde de água no quintal de casa. (Foto: Arquivo Pessoal)

Renata disse ainda que toda vez que ela vai lavar quintal, o menino já aparece só de cueca. "Na casa da outra avó é a mesma coisa, mas ela faz questão de esperar pela 'ajuda' dele. Semana passada eles plantaram flores em uns vasinhos e claro que tudo terminou com uma boa mangueirada". O gesto é a prova que até os adultos caem na brincadeira.

Seja o banho de mangueira, na bacia ou no balde, a prática – de uma simplicidade lúdica – fica guardada na memória de gente de todas as idades. É como diz a letra da banda Molejo, "brincadeira de criança, como é bom, como é bom, guardo ainda na lembrança, como é bom, como é bom". Gostinho de (velha) infância ninguém se esquece.

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