No União, cor de orquídeas são permanentes para dar vida ao bairro
Longe dos portões fechados, moradora decidiu que a vida das plantas precisava ser compartilhada
Quando uma das orquídeas de Sônia Amaral ganha flores, a moradora faz questão de levar para a parte frontal de casa e compartilhar a beleza com quem passa pelo Residencial União. Sem nunca ter pensado em colocar um portão fechado, a moradora decidiu que todas as cores do jardim precisavam ser compartilhadas com o mundo.
Com um espaço amplo para o jardim, Sônia já plantou dois tipos de jardim em casa. Isso porque anos atrás, chegou a trabalhar em dois empregos e sem muito tempo para cuidar das árvores, o espaço foi perdendo vida.
Tempos depois, decidiu retomar o gosto que vem da infância e pouco a pouco foi preenchendo todos os vazios. Com essa etapa tendo dado certo, o cultivo seguiu para o âmbito das orquídeas e, com elas, a casa ficou ainda mais colorida.
Hoje, ela utiliza parte da varanda para colocar as plantas que desabrocham e, assim que alguma nova do orquidário ganha mais cores, é transferida para a parte frontal da casa.
Acostumada a receber mudas, ela conta que nunca se incomodou, até porque a ideia é justamente que as pessoas se sintam bem com o jardim. “Nunca quis esse cenário preto e branco que a gente vê por aí, acho que a cor do mundo precisa ser compartilhada”.
Apesar de ter muito trabalho e custos para manter as plantas, a moradora narra que não se arrepende, principalmente quando o jardim atinge seus níveis mais altos de florescimento. “Há alguns meses, várias outras plantas também estavam com flores e ficou a coisa mais linda. É tudo de tempo em tempo, então eu vou ajustando”.
Contando sobre como dá conta de tudo, ela narra que o amor precisa vir em primeiro lugar, já que todo cuidado é necessário. Um dos exemplos é justamente com as orquídeas que são mudadas de lugar periodicamente.
“Elas sentem a mudança de lugar muito facilmente, mas no final dá certo. É só conversar com elas que entendem”, brinca sobre as adaptações das espécies.
Sem saber se ainda irá inserir mais vegetação no espaço, a moradora explica que o gosto acaba sendo frequente. Por isso, nunca é possível saber como o jardim estará daqui alguns meses.
De qualquer modo, a garantia maior é de que os portões não serão fechados e as cores devem continuar sendo compartilhadas com quem passa pelo bairro.
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