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Comportamento

Para ser mãe, companheirismo de cliente faz toda diferença

Precisando retornar ao trabalho apenas um mês após o segundo filho nascer, Fany foi registrada por cliente

Por Aletheya Alves | 25/11/2023 08:11
Fany foi registrada trabalhando enquanto amamenta o filho mais novo. (Foto: Arquivo pessoal)
Fany foi registrada trabalhando enquanto amamenta o filho mais novo. (Foto: Arquivo pessoal)

Sete dias após Joaquim nascer, Stephany Figueira Caldas precisou voltar ao serviço e, repetindo a necessidade, o retorno veio um mês após Anthony chegar. Fotografada no estúdio em que trabalha, o registro de Fany mostra como é necessário até o companheirismo de clientes para conseguir ser mãe.

“Eu nunca romantizei maternidade e gestação porque são fases muito difíceis para a mulher e, falando como autônoma, eu dependo totalmente do meu trabalho. Não tenho opção”, resume a profissional que trabalha no ramo da estética.

Especializada em cílios, design de sobrancelhas e maquiagem, seu trabalho é diário e, como ela narra, não pode parar. Mãe de três filhos, ela explica que seu cotidiano atual é uma repetição de algo que já ocorreu três anos atrás.

Hoje, dois filhos vão para a escola, enquanto o de apenas um mês é quem acompanha a profissional no serviço. “É muito difícil tanto deixar em casa com alguém quanto levar o filho para dentro do trabalho”.

Assim como foi com Joaquim, o mais velho, Anthony tem sido abraçado pelas clientes. E é justamente esse companheirismo que tem mantido o serviço possível.

Minhas clientes são super solícitas, elas entendem a situação pela qual estou passando do pós-parto e de necessidade em vir para o estúdio. Mais do que compreender, elas ajudam, detalha Fany.

Na prática, além de entender que os atendimentos serão feitos com o bebê ao lado, ela conta que recebe ajuda de quem chega por ali. “Enquanto estou atendendo uma, outras ajudam a ninar, algumas brincam, ficam com ele no colo”.

Dessa forma, a rotina se torna possível tanto para as clientes quanto para a profissional. “Quem vem pela primeira vez ao estúdio é avisada que estou com bebê aqui e que posso parar para amamentar”, diz.

Para ela, apesar das dificuldades, o companheirismo se tornou mais uma forma de incentivo coletivo. Algo que reforça as possibilidades de seguir trabalhando com um pouco de leveza.

“Essa compreensão e parceria ajuda bastante nessa fase que é a mais complicada. As clientes são super companheiras, conhecem minha história por trás da maternidade e compreendem cada fase da minha vida. A gente batalha mesmo para ter um nome e batalha para conseguir manter”, completa.

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