Sem ver filha desde 1998, Eldenito não desiste de reencontrar Daiane
Vigilante descobriu há 1 ano e 6 meses que a filha foi adotada aos 5 anos por um casal da França
Em 1998, Eldenito Fernandes Pereira, de 51 anos, viu a filha pela última vez. 25 anos depois, o vigilante procura Daiane dos Santos, que supostamente foi adotada por um casal de franceses aos 5 anos de idade.
Há 1 ano e seis meses, ele tentou contato com a filha após receber a notícia que a ex-mulher Iomar Rodrigues faleceu. A tia de Daiane, Maria Eunice contou ao vigilante sobre a adoção. “Eu fiquei sabendo que o conselho tutelar tirou ela da mãe e não comunicou o pai. O que fiquei sabendo é que um casal de franceses adotou ela e os três irmãos dela. Nessa época eu estava no Mato Grosso trabalhando”, explica.
O relacionamento dele com Iomar durou dois anos quando ambos viviam em Campo Grande. Em 19 de setembro de 1993, a menina nasceu e, passado alguns meses, o casal rompeu. Na época, Eldenito saiu da Capital para procurar emprego em Mato Grosso.
Na cidade de Rondonópolis, ele comenta que recebeu a visita da ex-mulher e da filha. “A última vez que vi minha filha foi em Rondonópolis, ela tinha cinco anos. A mãe dela foi me visitar, conversamos, pedi pra ela deixar a menina porque ia criar na casa dos meus pais”, recorda.
Depois dessa visita em 1998, eles não tiveram mais contato. Eldenito vive em em Rio Verde (GO) e acreditava que a filha estava em Campo Grande até saber pela primeira vez sobre a adoção.
“Tentei entrar em contato porque ela tem que saber que tem um pai. A tia dela contou que ela tinha sido pega pelo conselho tutelar. Fui pesquisando no Facebook para ver se alguém tinha adotado ela, porque não acreditei que esse casal veio de fora”, afirma.
Uma das razões de não acreditar na história é porque ninguém da família materna entrou em contato, assim como nenhuma autoridade. “A família dela (Iomar) sabe onde minha família mora. O conselho recolheu a menina e achei estranho porque a Justiça não procurou o pai”, diz.
Desde que soube que Daiane não mora em Campo Grande, o vigilante procurou um advogado para tentar encontrar a filha. Apesar de não ter conseguido confirmar se o processo de adoção existiu, Eldenito se revolta com a possibilidade. “Eu acho que o juiz não deveria ter feito isso não. Acho isso muito errado a criança não veio ao mundo sozinha. Eles tinham que comunicar o pai”, ressalta.
Nas redes sociais, o pai procurou por Daiane, que hoje tem 29 anos, porém não teve sucesso. O desejo dele é saber por onde anda a filha. “Queria muito me comunicar com minha filha, saber como ela está e onde ela está", destaca.
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