Temporada de girassóis volta a encantar, mas com um apelo do dono neste ano
A paisagem diferente mudou a rotina do campo-grandense em 2016, quando ocorreu o último plantio na Fazenda Cinco Estrelas
Uma plantação de girassóis com aproximadamente 150 hectares de extensão em Campo Grande volta a ser a atração turística na cidade. O local virou cenário perfeito para fotografias e um encontro com a calmaria, mas nem todo o ano ganha o “mar amarelo” de flores vivas. Por isso, quem quiser aproveitar, tem pela frente uns 15 dias.
A paisagem diferente mudou a rotina do campo-grandense em 2016, quando ocorreu o último plantio na Fazenda Cinco Estrelas, que fica ao lado da termelétrica William Arjona, no Indubrasil. À época, bastou uma publicação sobre o cenário de sucesso na propriedade do empresário João Carlos Stefanello, gaúcho que veio para Campo Grande cultivar soja, milho, trigo e feijão, para o lugar se tornar ponto de encontro e de peregrinação para ensaios.
Dezenas de fotógrafos aproveitaram a paisagem para registrar noivos, encontros em família e até a coragem de mulheres em tirar a roupa, tudo pela liberdade em meio à natureza.
Quem se lembra dessa multidão para tirar fotos na fazenda é o gerente de lavoura, Carlos de Lima, que trabalha no local há 10 anos. “Teve gente que veio de cidade de fora e deixou telefone com a minha esposa para que a gente avisasse quando estivesse florido de novo”.
E nem foi preciso gentileza de seu Carlos, que na semana passada, viu turista no emaranhado de girassóis que só deram às caras neste ano. “Já veio gente de caminhonete pedir autorização para fazer foto. Na estrada todo mundo para”, comenta.
Ano passado não teve plantio “por uma questão de mercado”, afirmou o proprietário durante contato. Neste ano, uma parcela menor da fazenda foi aproveitada para o plantio. “Dessa vez são 150 hectares de girassol. É variado, tudo vai depender do mercado que indica o que é melhor plantar”, afirma o gerente.
Pedido - Mas apesar da beleza do cenário, é preciso tomar alguns cuidados ao visitar o local. O gerente de lavoura explica que as flores não podem ser arrancadas até o fim do plantio. “Precisamos delas e já encontrei algumas flores jogadas no chão, arrancadas”, lamenta. “O dono e nós trabalhadores só pedimos cuidado”, diz indicando que os visitantes fotografem e visitem os girassóis sem danificar a plantação.
Segundo Carlos, as flores devem durar, bonitas, no máximo, julho. “Depois disso, elas começam a cair e a colheita é feita dentro de 70 dias”.
O local fica a poucos a minutos do centro da cidade, na saída para Sidrolândia, ao lado termelétrica William Arjona.