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Comportamento

Thayse reabre loja furtada com apoio de concorrentes que doaram mercadoria

Grupo de lojistas se reuniu para doar roupas e manter o funcionamento do local

Aletheya Alves | 11/02/2022 16:48
Thayse Andrade, de 31 anos, no momento em que recebeu as roupas doadas. (Foto: Reprodução/Instagram)
Thayse Andrade, de 31 anos, no momento em que recebeu as roupas doadas. (Foto: Reprodução/Instagram)

Nesta semana, a loja de Thayse Andrade, de 31 anos, foi furtada gerando um prejuízo de cerca de R$ 5 mil e, se não fosse a solidariedade de suas concorrentes, o local teria sido fechado temporariamente. Emocionada, ela conta que jamais imaginou que receberia ajuda parecida.

Em quatro anos no comércio, ela relata que nunca havia sido alvo de furtos ou roubos. Quando chegou na loja, que fica localizada na Vila Margarida, durante a manhã de terça-feira (8) se assustou com o espaço todo remexido e não conseguiu pensar em soluções para repor o valor perdido.

Além de levar roupas, os ladrões furtaram uma televisão, caixa de som, celular e acessórios, deixando apenas algumas peças. “Para ajudar, o nosso aluguel vencia ontem e precisamos pagar. Por isso não tínhamos dinheiro para repor as mercadorias e decidimos que a loja ficaria fechada temporariamente”, disse.

Porta da loja foi arrombada e produtos foram furtados. (Foto: Reprodução/Instagram)
Porta da loja foi arrombada e produtos foram furtados. (Foto: Reprodução/Instagram)

Thayse postou o relato sobre o furto no Instagram para tentar vender as últimas roupas que sobraram na loja e, após fechar as portas, recebeu uma ligação de lojistas concorrentes. “Foi aí que o milagre aconteceu. De onde que eu menos esperava é que saiu a solução”.

A comerciantes explicou que faz parte de um grupo com outras lojistas, que se reuniram para doar fardos de roupas. “Fiquei sem acreditar, elas tinham me consolado e isso já estava lindo. Elas se reuniram e doaram mercadorias para eu voltar a trabalhar e reabrir a loja, fiquei sem acreditar”, explica.

Com as portas abertas novamente, ela resume que a ação das colegas foi realmente o que garantiu o funcionamento do comércio. “Eu nunca ia imaginar e estou surpresa até agora, tanto que quando vi as roupas só chorei”.

Responsável pela ação, a comerciante Laís da Silva Gonçalves, de 34 anos, disse que cada integrante do grupo ajudou com o que podia. “Eu me coloquei no lugar dela porque é o que eu gostaria que fizessem comigo, me ajudassem. Alguns meses atrás estouraram minha porta e não chegaram a levar as coisas, mas desde então fiquei pensando no que eu faria e isso aconteceu com ela”, disse.

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