Valdir lê tudo o que pode nos jornais de MS e transforma em coletânea
Coletânea traz os principais acontecimentos políticos, históricos, policiais e culturais da cidade
Por Idaicy Solano | 09/11/2023 08:10
Coletânea "Histórias Recentes de Campo Grande", escrita por Valdir Dala Marta (Foto: Osmar Daniel Veiga)
Dez anos de estudo e pesquisa sobre os principais acontecimentos políticos, históricos, policiais e culturais se transformaram em uma coletânea de seis livros que contam a história de Campo Grande, através das palavras do auditor fiscal aposentado Valdir Dala Marta, de 77 anos. Livros contam histórias da cidade entre os anos de 2003 a 2012.
Após a aposentadoria, o ex-auditor resolveu se aventurar no mundo da pesquisa e escrita e começou a publicar seus textos em um blog. Em 2013, decidiu juntar todo o conteúdo para transformar em uma sequência de livros.
Leitor assíduo de notícias diárias, os principais portais on-line de Mato Grosso do Sul, o Diário Oficial do município e do Estado, documentos e contratos públicos são as principais fontes para os textos de Valdir.
"A narrativa nasce a partir do interesse do assunto, e a partir do interesse do assunto eu pesquiso. E o Campo Grande News é um dos melhores [sites] para isso", explica o autor.
A narrativa da coletânea mistura história e literatura, que transformam o conteúdo em uma sequência de contos "de histórias da vida real", conforme avalia o escritor. Além dos textos, as fotos e ilustrações dos livros também são de autoria de Valdir.
Eu geralmente trabalho com uma sequência temporal, pego um mês e vejo tudo que tem daquele mês. Depois eu vou agrupando algumas coisas para construir [a narrativa]. São os eventos que mais marcaram a cidade em todos esses anos", resume o autor.
Após lançar os cinco primeiros livros da coletânea "Histórias Recentes de Campo Grande", Valdir revela já está com o sexto livro pronto e agora trabalha no sétimo, que devem ser lançados futuramente. Nascido no Estado de São Paulo, o escritor mora na capital sul-mato-grossense há 39 anos e se considera "mais sul-mato-grossense que paulista".
