Solidariedade: Cães e gatos abandonados encontram lar, amor e carinho
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Para ajudar cerca de 35 cachorros e gatos, o Abrigo do Bichos, realizou neste domingo (12), o Bazar Solidário, no Rodrigo Sanduba na rua Espírito Santo, em Campo Grande.
O objetivo é ganhar dinheiro para cobrir os gastos da instituição, por conta do aumento de animais resgatados das ruas e encaminhados para tratamento em clínicas veterinárias.
Na feira foram vendidos, sapatos, bolsas, bijuterias e roupas. Todas as peças são doadas por voluntários da ONG. Também foram comercializadas camisetas e canetas personalizadas do Abrigo dos Bichos.
A voluntária Ana Gabrielle Rosa de Castro, 20 anos, conta que a ideia surgiu após participar de um bazar em outra ONG. “Falei da minha ideia para as outras voluntárias e elas gostaram”, disse.
O projeto saiu do papel e foi parar no Facebook. A partir daí, as pessoas passaram a compartilhar a proposta e cada dia novos simpatizantes aderiam à ideia.
Com os recursos arrecadados no bazar, as organizadoras pretendem quitar débitos já existentes em clínicas parceiras do Abrigo. “Nós precisamos pagar as dívidas para continuar salvando e resgatando animais”, disse.
Segundo Ana Gabrielle, final e começo de ano aumentam o número de cachorros abandonados. “Fim de ano é por causa dos fogos de artifício. Às vezes o cachorro foge desesperado para a rua e acabado atropelado. Já no começo do ano é por causa das férias dos donos, que acabam abandonado os cães”, relata.
Lar temporário - A maioria das voluntárias participa do lar temporário. Elas levam os cachorros para casa até aparecer um dono que queira adotar o cãozinho. “Muitas delas, já tem vários cachorros e no final acabam adotando o animal”, destaca Gabrielle.
É o caso da publicitária Paula Flatin Serrilho, 28 anos, que há duas semanas cedeu a casa para um Yorkshire que está com leishmaniose, mas acabou se apaixonado pelo cachorro.
“Já tinha dois vira-latas que adotei na rua, uma que foi atropelada e a outra que sofria maus-tratos. Agora não resisti e adotei o Bob, que começou a fazer tratamento e nem parece que é doente”, afirma.
Gabriele destaca que o gasto maior da instituição é com clínicas veterinárias. “Nós resgatamos muitos cachorros atropelados que precisam de atendimento médico veterinário”.