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Consumo

Da vasilha de ração do cachorro ao sofá, pop art nunca esteve tão presente

Paula Maciulevicius | 24/07/2013 06:39
As vitrines viraram mostra. Um universo de cores e composições livres e ousadas e quem quer, e pode, leva para casa uma obra de arte. (Foto: Cleber Gellio)
As vitrines viraram mostra. Um universo de cores e composições livres e ousadas e quem quer, e pode, leva para casa uma obra de arte. (Foto: Cleber Gellio)

Quem não reconhece os corações, as formas e cores da cultura pop art que invadiu lojas e ganhou espaço no dia-a-dia dos campo-grandenses. De crianças a adultos não tem quem passe por uma vitrine e não se distraia entre tantas peças que levam assinatura do ícone no estilo, Romero Britto. A cultura caiu no gosto popular como nunca se viu antes, o preço, apesar de ainda exigir certa economia de quem compra, é acessível ao se tratar de arte.

As vitrines viraram mostra. Um universo de cores e composições livres e ousadas, que estão à mão de quem quiser, nos mais variados produtos. Em Campo Grande são duas lojas que vendem itens de decoração originais do artista brasileiro, nascido em Recife. Em exposição, de capas de celular, vasilha de água do cachorro, guarda-chuva até bolsas, os objetos ganharam espaço e trouxeram a marca de Romero Britto há pouco mais de três meses. Surpresa para quem trouxe a ideia e quem vende.

Seja pelas cores ou pela alegria que as peças transmitem, o fato é que ele caiu no gosto da criançada e tem chamado atenção de quem está do lado de lá do balcão. A caixa e vendedora Priscila dos Santos, 19 anos, vê quase que diariamente os pequenos atraídos na vitrine. “É para qualquer idade, mas as crianças chegam olhando e já falam para os pais ‘olha é Romero Britto. São peças que saem super bem”, comenta.

Guarda-chuva sai por R$ 199.
Guarda-chuva sai por R$ 199.
Bolsa é comercializada por R$ 510.
Bolsa é comercializada por R$ 510.

Na vitrine, o guarda-chuva amostra sai por R$ 199. A bolsa assinada pelo artista é vendida por R$ 510 e entre canecas e taças, o preço é a partir de R$ 120.

Apaixonada pela arte de Romero Britto há 15 anos, a proprietária das lojas, Carla Beatriz Girão de Arruda diz que a ideia inicial era trazer o público adulto, mas que pelas aulas de artes na escola, quem vê ao alcance a obra que se estuda, quer mais é levar para casa. Com vendas consideradas expressivas, as vitrines são refeitas mês a mês com as novidades que ela traz. As peças são compradas com o representante da marca no Brasil.

“Era uma aposta. Eu falei vou com tudo porque eu conheço e vou explicando nas lojas, talvez seja falta de conhecimento. Mas para minha surpresa muita gente já conhecia os produtos dele”, completa Carla.

A primeira saída de peças foi em abril, com um grande número de carteiras que passaram a circular pela cidade. Em seguida, depois que a arte caiu no gosto do público, o investimento foi crescendo pouco a pouco em peças mais caras.
O resultado foi parar nos móveis. As cores vibrantes e composições que fogem do convencional viraram estampa de poltrona e puff. Na loja Atalaia, nos altos da avenida Tamandaré, é possível encontrar poltronas a partir de R$ 3.629 e puff’s por R$ 4.630.

Os produtos de decoração e acessórios podem ser encontrados na loja Sweet Sweet Way do shopping Campo Grande e na loja Gifts dentro do Comper Jardim dos Estados. Os móveis estão à venda na loja Atalaia, região da avenida Tamandaré na Vila Planalto.

A arte de Romero Britto é conhecida mundo afora. O artista que irradia calor e amor surgiu no cenário internacional por Miami. De lá nunca mais saiu, mas reproduz um pouco de si em todos os produtos que já podem ser adquiridos como arte e peça de decoração em alta e ao mesmo tempo.

Poltrona custa em média R$ 4.630. (Foto: Marcos Ermínio)
Poltrona custa em média R$ 4.630. (Foto: Marcos Ermínio)
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