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Diversão

Com flecha improvisada ou roupa da mãe, fantasia boa é a de última hora

Naiane Mesquita | 09/02/2016 06:45
Com flecha improvisada ou roupa da mãe, fantasia boa é a de última hora
Ingrid aproveitou o ruivo e fez uma flecha de última hora para viver Merida, de "Valente" (Foto: Alan Nantes)

Quanto tempo demora para planejar uma fantasia de Carnaval? Alguns diriam meses, mas a maioria deixa para a última hora, nos 45 minutos do segundo tempo, quando o desejo de seguir o bloco na avenida fala mais alto. Na correria vale tudo, pesquisar “fantasias para ruivas” no Google e comprar orelhas de coelho para simular uma mágica.

Com flecha improvisada ou roupa da mãe, fantasia boa é a de última hora
Hildegard de mágico e na galeria de fotos (abaixo) de Cisne Negro ao lado da namorada (Foto: Alan Nantes)
Com flecha improvisada ou roupa da mãe, fantasia boa é a de última hora
O casal de amigos Amanda e Jorge decidiu ser hippie (Foto: Alan Nantes)

Ingrid Quintela, 19 anos, tinha como vantagem a cor do cabelo quando decidiu reproduzir a personagem Merida, do filme da Disney “Valente”. Munida de um cabide, ela confeccionou um arco e flecha, emprestou um vestido azul e pesquisou uma maquiagem que parecesse o da princesa. “Fiz tudo isso hoje. Decidi que queria vir fantasiada, busquei algumas inspirações no Google e deu certo. O vestido é da minha amiga, coloquei um sapato que fosse mais aventureiro e o arco eu mesma arrumei”, ri a estudante.

Quem tem uma história parecida é o estudante de agronomia, Jorge Francisco Bezerra Neto, 19 anos. Para ir estiloso no bloco da Capivara Blasé na noite de ontem, em frente a Esplanda Ferroviária, o jovem buscou inspiração nos anos 70 e ainda emprestou roupa da mãe. “Fui colocando um monte de coisa até dar nisso aqui”, brinca.

A amiga, Amanda Pedrini, também acompanhou o colega. “Liguei para uma amiga e decidimos ontem que iriamos vir de hippies. Hoje de manhã fiquei procurando as roupas, usei umas coisas da minha mãe, é o primeiro dia que decido vir fantasiado”, comemora.

Já o professor de literatura, Hildegard Brum, 28 anos, contou com a ajuda da namorada para se vestir no sábado de Cisne Negro, durante o Cordão Valú. “Ela que fez minha maquiagem, eu não ia conseguir”, confessa. Ontem, no Capivara Blasé o casal decidiu ir de dupla de mágicos, com roupa verde, um chapéu diferente. “Compramos os adereços no Bazar São Gonçalo. Foi bem de última hora, sAem muito planejamento. O problema foi a cor da camisa, que é verde, não estão entendendo muito que é mágico. A orelha do coelho ainda ajuda”, se diverte o professor.

Um dos organizadores e idealizadores do bloco Capivara Blasé, o diretor de teatro Vitor Hugo Samudio, estima que por volta das 18 horas de ontem cerca de 1,5 mil pessoas se concentravam no bloco, que é noturno. “Esperamos entre 4 e 5 mil pessoas hoje sem chuva. No ano passado foram 3 mil pessoas e no dia choveu”, acredita. A animação continua até por volta das 2 horas da manhã. 

Com flecha improvisada ou roupa da mãe, fantasia boa é a de última hora
O Bloco Capivara Blasé durante o entardecer de Campo Grande (Foto: Fernando Antunes)
Com flecha improvisada ou roupa da mãe, fantasia boa é a de última hora
Trio que fez sucesso em outro desfile, do Cordão Valu. (Reprodução Facebook)
Com flecha improvisada ou roupa da mãe, fantasia boa é a de última hora
Jornalista se vestiu de estudante de SP, também em dia de Cordão Valu. (Reprodução Facebook)

Confira a galeria de imagens:

  • Inspirações do Capivara Blasé de ontem
  • "Nutella" e o barba azul Célio Rosa (Foto: Célio Rosa/Arquivo Pessoal)
  •  Hildegard, de Cisne Negro, e a namorada durante o Cordão Valu
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