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Diversão

Coreografia entrega a idade da "Turma do Pécora", em festas dos anos 80 e 90

Lucas Arruda | 31/08/2015 06:34
Amigos de bairro fizeram dois encontros neste ano e relembraram dança e história de quando cresceram (Foto: Arquivo pessoal)
Amigos de bairro fizeram dois encontros neste ano e relembraram dança e história de quando cresceram (Foto: Arquivo pessoal)

Para reviver os anos 80 e relembrar as amizades feitas na juventude, um grupo de amigos resolveu se reencontrar e até danças à La “Dirty Dancing” e “Grease” surgiram na pista.

Foram dois encontros da "Turma do Pécora", onde se reuniram mais de 60 pessoas, que hoje tem em torno de 40 anos,  cresceram juntos no bairro Otávio Pécora na década de 80 e viveram o auge das danceterias de Campo Grande, como o Surian, União dos Sargentos, Círculo Militar... quando o que rolava na balada era Menudo, Pet Shop Boys, Biquini Cavadão e o melhor do rock nacional.

A ideia destes encontros partiu do motorista Evandro “o Feio”, que reuniu os amigos das antigas no whatsapp. Hoje são 63 membros e as conversas não param. “Tem dia que acordo e tem mais de mil mensagens, a maior parte lembrança e histórias da nossa juventude”, brinca o funcionário público Franck Amorim.

Grupo vivia em clubes como o Surian
Grupo vivia em clubes como o Surian
Mais de 60 pessoas participaram dos encontros que aconteceram
Mais de 60 pessoas participaram dos encontros que aconteceram

E claro que na reunião dos amigos rolou as danças que todos faziam nas discotecas na época em que se conheceram. “Tínhamos que fazer, porque dançar era uma regra nas nossas saídas da juventude e modéstia parte dançávamos muito bem. Aliás, dançamos ainda”, pontua o comerciante Olivete Castro Junior, o Junior Gordola. “Sempre que nos encontramos sai o passinho”, emenda o funcionário público Franck Amorim.

O primeiro encontro aconteceu no Carnaval deste ano, na casa do gestor de telecomunicações Luiz Sérgio de Oliveira, conhecido como “Sérgio o Véio”. Hoje ele não vive mais no bairro que cresceu, mas se recorda bastante do tempo em que vivia por lá. “Morei lá por 30 anos, todos meus amigos antigos são de lá. É um bairro muito querido na vida de todos nós, então tínhamos que nos reencontrar. Até um slide com fotos e hisórias da época passei na festa”, conta.

Agora, vários integrantes dessa turma se encontram na festa de flash back que acontece uma vez a cada dois meses no clube Estoril. Lá também eles fazem danças em conjunto com coreografias daquela época. “Lá não conseguimos reunir a turma toda, que nem as festas que aconteceram aqui em casa, mas sempre vai pelo menos umas 20 pessoas”, afirma Sérgio. Eles se misturam até com os jovens nas danças. "Tem um que não pode ouvir Menudo que já não para de mexer", revela Franck, referindo-se a Sérgio.

Mesmo não estando só entre os amigos antigos, eles não se importam de dançar. “A maioria das pessoas tem vergonha, então nós começamos a dançar e outras pessoas nos acompanharam, fez muito sucesso”, recorda Sérgio.

Franck, Gordola e Sérgio gostaram tanto da ideia dos encontros que pretendem fazê-los anuais (Foto: Lucas Arruda
Franck, Gordola e Sérgio gostaram tanto da ideia dos encontros que pretendem fazê-los anuais (Foto: Lucas Arruda

Quando se reúnem sempre se lembram has histórias daquela época. “Nós saíamos pelo menos em 20 pessoas, na maioria das vezes íamos de ônibus e voltávamos a pé. Também fazíamos umas festas na rua do bairro mesmo e fazíamos nossas danças por lá. Dançávamos para conquistar as garotas, elas curtiam bastante”, recorda Gordola.

Nem os nomes verdadeiros usavam. Cada um da turma usava um nome de um integrante do Menudo. “O nome do meu filho foi uma homenagem a esta época, eu usava muito o nome Henrique”, diz Sérgio que tem um filho batizado de Luiz Henrique.

Ainda não tem uma data fechada para um novo grande encontro de toda a turma do Pécora, mas eles desejam fazer uma reunião por ano. “São encontros muito bons e nostálgicos, nos divertimos muito, todo mundo conversa com todo mundo e reencontramos pessoas que não víamos há muito tempo, espero que dê certo e que possamos dançar muito ainda”, conclui Sérgio.

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