Depois 1 ano, Som na Concha retoma apresentações com Duo Estamos e Dino Rocha
Shows começam neste domingo depois de um ano sem apresentações. Confira toda a programação anual aqui no Lado B
Aos que ficaram órfãos do tradicional Som na Concha no ano passado, uma boa notícia: Todas as atrações programadas para se apresentarem em 2017 sobem ao palco da Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, a partir deste domingo.
As apresentações acontecem sempre às 18h e contam com dois shows por noite, um de abertura e outro de encerramento. Ao todo, serão 17 edições que seguem até dia 23 de dezembro, com 34 shows de artistas regionais, totalmente gratuitos.
De acordo com o coordenador do espaço, o fomentador cultural José Geraldo Ferreira, as atrações inscritas até o mês de fevereiro do ano passado ficaram pra depois. “A nossa Secretaria (Cultura) não conseguiu realizar e ficou pra acontecer esse ano, finalmente. Então domingo agora temos a estreia dos aprovados em 2017”.
A música instrumental ganha destaque com o Duo Estamos e o violeiro Dino Rocha. Quem abre a noite são os músicos do duo, o violonista de sete cordas Júlio Borba e pelo guitarrista Gabriel de Andrade.
O show de música instrumental conta com a participação de dois convidados especiais: Gabriel Basso no baixo e o baterista Guto Costa, ambos experientes músicos do Estado que compartilham com a dupla a linguagem de improvisação, num show que privilegia a música autoral e arranjos especialmente criados para esta formação.
“É com muita satisfação que nós iremos abrir a temporada do Som da Concha, espaço que já recebeu vários artistas de muito talento e é receptivo à diversidade cultural sul-mato-grossense. Nossa expectativa é de que o público receba nossa música feita com muita alegria e trabalho e que tem como temática as diferentes expressões da música do Brasil”, disse Júlio Borba, músico e mestrando em etnomusicologia pela Universidade Federal do Paraná.
Depois, às 19h, quem sobe ao palco é o instrumentista Dino Rocha, ícone da música sul-mato-grossense, que carrega a mistura do sangue alemão e paraguaio em suas veias. O repertório repleto está de Polca Paraguaia, Chamamé e Música Sertaneja Raiz. “O povo já sabe como é meu show”, conta o músico.
Junto do instrumentista, um grupo formado por músicos e vocalista o acompanha. “Eu toco algumas músicas, depois eles tocam e cantam ao meu lado, e assim por diante”. Em seu repertório estarão canções como “Curupi”, “Pé de Cedro”, “Sessenta Dias Apaixonado”, “Um chamamé para Trânsito Cocomarola”.
Uma participação pra lá de especial, o seu filho, Maninho Rocha, toca pela primeira vez em público junto do pai, com dois acordeom no palco. “É novidade”, completa.
Quem perder a estreia do Som na Concha vai poder conferir as apresentações em março, no dia 11, com show da Link Off e do grupo de rap Falange da Rima. Depois só em abril, no dia 8, com Ton Alves e Gilson Espíndola.