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Diversão

Dono de "bar" contrata segurança a R$ 500,00 por dia para evitar "muvuca"

Anny Malagolini | 29/05/2013 06:11
Calçada limpa depois de segurança contratado para afastar baderna.
Calçada limpa depois de segurança contratado para afastar baderna.

Com nome ligado à muvuca na avenida Afonso Pena, um comerciante da região resolveu investir pesado para acabar com a aglomeração de carros, alto som e gente animada na base da bebida.

Segundo empresários da região, a iniciativa é do dono da conveniência na esquina com a rua Rio Grande do Sul. A informação é de que ele contratou uma empresa de segurança particular para manter a ordem na calçada do outro lado do canteiro central.

Para evitar que o local volte a ficar tumultuado, a diária paga à empresa contratada para os fins de semana é de R$ 500,00.

Segundo gerente de uma das lojas que tinha a calçada ocupada, o proprietário da Cerv Já procurou os comerciantes vizinhos para comunicar que iria contratar os seguranças, mas arcaria com todos os custos.

“Não acho que a culpa seja dele, até porque essas pessoas que ficam aqui nem consomem. Trazem de casa”, contou, pedindo para não ser identificado.

O fato é que no último fim de semana a calçada da loja de móveis, que ultimamente era tomada por carros e gente bebendo, apareceu som fita de isolamento contra qualquer animadinho que surgisse com som turbinado e isopor cheio de cerveja. 

O proprietário da Cerv Já não quis falar sobre o assunto.

Novo Point – O trecho no cruzamento da avenida Afonso Pena com a Rio Grande do Sul virou o “novo point da galera” que costumava frequentar o mirante do Aeroporto.

Desde que algumas ocorrências foram registradas e o policiamento foi intensificado na Duque de Caxias, eles tiveram de trocar de endereço e passaram a se aglomerar em frente à Cerv Já aos finais de semana e também no mesmo trecho, mas do outro lado do canteiro, em estacionamentos de lojas de móveis e doceria.

Fora a bagunça na principal via da cidade e o congestionamento, o som alto dos carros incomodava muita gente. A aglomeração na calçada começava cedo, a partir das 20h, e seguia até “altas horas”.

No dia seguinte à “farra”, os comerciantes tinham quem se virar com a sujeira e ainda aguentar o odor forte de quem passou a madrugada bebendo em frente à loja.

A situação foi denunciada pelo Lado B há pouco mais de uma semana.

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