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Diversão

Em chácara no meio do mato, Ostara celebrar o equinócio de primavera

Na festa se apresentaram bandas como Mojo Lady, Sleepers, Bmeia7, além de Djs

Lucas Arruda | 27/11/2017 07:44
Banda Bmeia7 foi a primeira a se apresentar no evento que começou ao pôr do sol (Fotos: Lucas Arruda)
Banda Bmeia7 foi a primeira a se apresentar no evento que começou ao pôr do sol (Fotos: Lucas Arruda)

Ostara é a celebração da chegada do Equinócio de Primavera, quando o dia tem o mesmo tempo de duração que a noite. A data já aconteceu e foi o motivo da festa Ostara – Sunset Festival, que rolou no sábado à noite, numa chácara no Jardim Seminário. Por lá, teve show das bandas Mojo Lady, Sleepers, Bmeia7, Djs, varal de poesia, exposição de desenhos e fotos e grafite.

Desde a chegada, dava para se ver que a festa era uma celebração da natureza. O acesso ao local não é dos mais fáceis, a chácara fica numa rua de terra pra frente da UCDB. Por lá todo mundo se divertia ao som das bandas, que ia do rock, passando pelo rap até o reggae. “Queremos fazer algo alternativo, mostrar que tem gente boa na música e nas artes por aqui e muitas vezes não tem espaço para expor”, afirma Caroline Maciel de 23 anos, que organiza o evento ao lado de Daniel Owens, de 28 anos.

Além da música, teve grafite, exposição de desenhos e fotos
Além da música, teve grafite, exposição de desenhos e fotos

O nome da festa foi ideia de Daniel, que é pagão e está intimamente ligado às manifestações da natureza. “Acredito que traz mais energia para o evento e estamos na Primavera, tinha que ser um clima tropical aqui, muita brasilidade, mostrar o que temos a oferecer”, reflete.

Os dois acreditam que unir vertentes culturais faz com que as tribos se juntem. “Em Campo Grande é tudo bastante segregado, são poucos eventos que junta todo mundo e temos essa necessidade. Nossa ideia é juntar todo mundo para que se conheçam, tenham visibilidade e o valor que merecem”, avalie Caroline.

Caroline e Daniel organizaram o evento
Caroline e Daniel organizaram o evento

A artista plástica Letícia Giglio era uma das que estavam expondo seus desenhos na chácara. Para ela, participar de ações como essa é enriquecedor. “É necessário iniciativas assim para que tenhamos espaço fora dos museus para expor nosso trabalho e rolar troca de ideias, de experiências, só temos a somar”, frisa.

Para a professora Amanda Martins, de 26 anos, unir vertentes culturais é agregar conhecimentos. “Tem muita gente aqui que eu não conhecia e agora posso ver seus trabalhos. Acho muito interessante ter este tipo de espaço para que possamos dar reconhecimento aos nossos artistas”, diz ela com um desenho que havia acabado de comprar na mão.

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