Grupo leva até piscina para curtir maior festival de música eletrônica

Em excursão para o Tomorrowland, maior festival de música eletrônica do mundo, um grupo de Mato Grosso do Sul vem se preparando desde maio e decidiu levar até piscina na mala para curtir os dias de festa. Neste ano, o tema do evento será “The Reflection of Love”, com o palco principal tendo 53 metros de altura e 270 de largura.

Organizador da excursão, Diego Silva Benevides explica que 15 pessoas saíram de Campo Grande nesta terça-feira (10) em direção a Itu, cidade que irá receber o festival. “A gente foi se conhecendo pouco a pouco, somente eu e mais um já tínhamos ido em outros festivais do Brasil, em 2015 e 2016. Também temos uma outra participante que já foi para a Bélgica”.

Por se tratar de um evento com quase 200 mil pessoas, ele detalha que a preparação é bastante específica, indo desde adquirir a entrada até o que levar na mala. No momento da compra, havia ingressos de R$ 2.500 até 18 mil e, de acordo com Diego, as vendas esgotaram em poucas horas.

Especificamente sobre o grupo de MS, o organizador comenta que a maioria irá acampar no evento durante todos os dias. “Estamos levando barraca, gazebo, roupas para todos os dias”, e além dos itens básicos, até piscina inflável para refrescar durante a programação ganhou espaço.

Além disso, outra atenção dada é para os valores que são investidos. “O nosso ingresso foi o Dream Ville, que custa uma média de R$ 2.500, a água vai custar R$ 9, cerveja R$ 18, um lanche vai em médica R$ 50 lá dentro. Temos o valor da van, que ficou R$ 500 e mais um valor para comida que vamos levar, mas não é muito porque é limitado”.

Ao todo, Diego aponta ser necessário cerca de R$ 4.500 de investimento, “É um custo alto, mas é um investimento para a vida”, justifica.

Parte do grupo que irá para o evento, Rodrigo Moreira, de 32 anos, defende que o cenário da música eletrônica regional já foi mais forte, mas que está em retomada. E, em seu caso, o gosto pelo gênero musical ganha destaque.

“É a segunda vez que vou para rolê eletrônico, o primeiro foi o Tomorrowland de 2016. Eu sou bem eclético, mas a música eletrônica fica em primeiro nas minhas escolhas. Como todo amante do gênero, já passou pela cabeça ser DJ, mas no meu caso nasci para curtir mesmo”, diz Rodrigo.

Também ansioso para a viagem, Milton da Silva Miranda Gamarra começou a se preparar para o evento em março. Morador de Anastácio, ele conta que sonha em ir para o Tomorrowland desde 2016, mas na época não tinha idade mínima para entrada no festival.

“A música eletrônica está inserida na minha vida desde a minha adolescência, é o que me acalma, me move e me diverte”, pontua Milton.

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