Investidor acusa Ana Castela e entra na Justiça por R$ 150 milhões
Investidor alega ter sido afastado ilegalmente da carreira da cantora e busca na Justiça recuperar direitos
Um escândalo envolvendo a cantora Ana Castela e o investidor Agesner Monteiro veio à tona nesta manhã (24), conforme informações divulgadas pela coluna da jornalista Fábia Oliveira, no portal Metrópoles. O empresário, que teria um contrato garantindo 20% de participação na carreira da artista, acusa a equipe da sertaneja de afastá-lo ilegalmente de suas participações financeiras, o que, segundo ele, teria gerado prejuízos em valores que podem ultrapassar R$ 150 milhões.
Segundo a denúncia, o rompimento ocorreu em outubro de 2022, pouco tempo após o grande sucesso de "Boiadeira". Agesner alega que, apesar de existir um contrato vigente até abril de 2027, assinado por Ana, seus pais e os empresários Rodolfo Alessi e Raphael Soares, ele foi excluído de forma unilateral, sem justificativa formal. A atitude foi classificada por ele como “desonesta, criminosa, injusta, imoral e ilegal”.
Monteiro afirma ter sido uma peça fundamental no início da carreira da cantora, investindo recursos que impulsionaram o sucesso de músicas como "Boiadeira Remix", em parceria com DJ Lucas Beat, e "Pipoco", com Melody, que permaneceu no topo do Spotify Brasil por três meses consecutivos.
Tentativas de acordo e denúncia judicial
De acordo com o investidor, as negociações para um acordo foram encerradas abruptamente pelos pais de Ana Castela, o que ele atribui a um suposto oportunismo, com a intenção de se apropriar integralmente dos lucros provenientes da carreira da cantora. Para reforçar suas alegações, Monteiro teria apresentado à Justiça documentos, mensagens e projeções financeiras que, segundo ele, comprovam sua importância nos primeiros passos da trajetória da sertaneja.
Além da ação judicial para reaver seus direitos contratuais, Agesner denunciou Ana Castela, seus pais e os empresários ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC-SP).
Até o momento, a equipe de Ana Castela e Agesner Monteiro não responderam às nossas tentativas de contato. O espaço segue aberto para que ambos se manifestem e apresentem suas versões sobre o caso.
Cabe ressaltar que as informações mencionadas nesta matéria foram publicadas por Fábia Oliveira e ainda não foram confirmadas oficialmente pelas partes envolvidas.
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