O mineiro e o paulista mais sul-mato-grossenses que a música daqui já ouviu
Eles são Renato Teixeira e Chico Teixeira. Ele mineiro, o filho já nascido em São Paulo, mas não deixam de ser pai e filho que tem Mato Grosso do Sul além do sangue.
A abertura do 14º Festival de Inverno de Bonito ficou por conta dos dois. Chico, que com o pai toca violão de duas cordas, vem ganhando cada vez mais espaço no show. Combinado ou não, o pai dá a nota e ele precisa seguir com o som.
Se apresentando em Bonito pela primeira vez, Chico Teixeira tem exatamente o mesmo timbre do pai. De olhos fechados até é possível a confusão. Renato é, de longe, o mineiro mais sul-mato-grossense que a música caipira já ouviu, o filho herdou além do talento, a mesma ligação.
“Eu venho para Mato Grosso do Sul desde os 12 anos, tenho muitos amigos aqui, meu filho nasceu em Campo Grande. Me considero um pouco sul-mato-grossense”, diz.
Com trabalho voltado à música folk ele percorre o Brasil com agenda de shows dentro dos projetos do Sesc, com o álbum “Mais que o viajante”, lançado em 2011. “É um estilo musical que não tem autor, é a coisa mais popular”, classifica Chico.
“Tente não olhar pra trás pra entender aonde vai o viajante. Que ao sorrir é natural, ser feliz é muito mais que uma lembrança”. O trecho é o da música que leva o nome do disco.
No palco e nas produções, “as coisas estão indo naturalmente”, como define o próprio músico. Ele toca os projetos conciliando com a agenda do pai. Tal como Renato, Chico ainda fortaleceu os laços com o Estado em parcerias de músicas com Gabriel Sater.
“Ele é meu irmão, não de sangue, mas meu irmão da vida”.
O trabalho de Chico Teixeira é todo disponibilizado de graça pelo site www.chicoteixeira.com.br, pela Fan Page dá pra acompanhar a agenda de shows.