Projeto em quilombo abre atividades com cultura afro e capoeira
Em março, inicia uma nova fase do projeto "Quilombo em Atividade" com foco na capoeira e cursos para elaboração de projetos e inclusão étnico-racial no quilombo São João Batista, em Campo Grande. As atividades serão gratuitas.
Nesta fase haverá vivência em capoeira Angola, curso para elaboração de projetos culturais e capacitação de professores para inserção da temática étnico-racial e afro-brasileira no currículo escolar.
Os cursos estão previstos para iniciarem a partir do dia 1º de março. Serão três atividades e, em seguida, o lançamento do site com as audiografias [fotos e áudios] com entrevistas e narrativas de moradores do quilombo.
Programação - Interessados em participar dos cursos deverão preencher um formulário que será disponibilizado no Instagram (@quilomboematividade), por meio de um link na bio - com todas as informações e passo a passo necessário.
A vivência em capoeira angola está programada para 1º de março a 21 de abril (segundas e quartas-feiras), das 20h às 21h30, com o capoeirista Rafael de Sá, do Grupo Anunciando a Consciência Negra com os Meninos de Angola.
Já o curso de formação de professores "Cultura Afro-brasileira", ficará a cargo do geógrafo e capoeirista, Marcos Vinicius Campello Jr, e será realizado de 6 a 27 de março, aos sábados, a partir das 9h. Enquanto o "Laboratório de Projetos" será executado pela produtora e artista visual, Vanessa Bohn, de 30 de março a 13 de abril (terças e quintas-feiras), das 20h às 22h.
A vivência em capoeira angola e o laboratório de projetos serão estendidos a outros Quilombos do Mato grosso do Sul que queiram participar desse fortalecimento de cultura.
São João Batista - O quilombo é situado no bairro Pioneiros, região sul de Campo Grande. A história dessa comunidade passa a ser contada a partir da matriarca da família Anunciação e Bispo, Srª Maria Rosa Anunciação, mãe de 9 filhos, filha de negros escravizados originários da Bahia e Minas Gerais.
Ela que fez uma promessa ao santo, São João Batista, por conta de uma gestação complicada e, que após a graça concedida, passou a realizar a festa que virou tradição familiar. Celebração iniciada, em 1922, em Coxim e que passou a ser realizada em Campo Grande a partir de 1945. Ano que Maria Rosa veio com a família para a cidade em busca de uma vida melhor.
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