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Diversão

Sem decisão favorável até 5ª feira, Expogrande será cancelada

Aline dos Santos | 05/03/2012 17:04

Acrissul atua em duas frentes para liberar shows

No ano passado, feira foi realizada após acordo com o MPE. (Foto: João Garrigó)
No ano passado, feira foi realizada após acordo com o MPE. (Foto: João Garrigó)

A próxima quinta-feira será decisiva para a Expogrande 2012. De acordo com o presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, sem uma decisão favorável, será convocado uma entrevista coletiva para anunciar o cancelamento da feira.

Até lá, a Acrissul atua em duas frentes. Na Justiça, a associação vai recorrer da decisão do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), que no último dia 28 de fevereiro, derrubou a liminar que liberava os shows.

A decisão foi do desembargador Sidnei Soncine Pimentel. Para o magistrado, a realização das apresentações vai contra ao TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o MPE (Ministério Público Estadual), que permitia shows somente no ano passado.

Em outra trincheira, a Acrissul protocolou na prefeitura de Campo Grande o projeto sonoro para a realização dos shows. Conforme Maia, o projeto segue o mesmo padrão que permite realizar show no Jockey Club. Se obtiver a licença ambiental, a direção atende à exigência do Ministério Público.

Cancelamento – De acordo com Francisco Maia, a decisão de estabelecer a quinta-feira como data-limite atende solicitação da Associação das Raças. Depois desta data, não há tempo hábil para realizar os julgamentos e leilões de animais. A parte musical também foi afetada, porque não há como confirmar o dia dos shows com os artistas. A 74ª Expogrande está prevista para acontecer de 12 a 22 de abril.

A feira só não foi realizada em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial. O MPE exige itens como barramento acústico, ligações de esgoto, banheiros modernos, e tratamento de dejetos em separado (da exposição de animais).

A prefeitura já concedeu licença ambiental para a parte agropecuária da feira, que movimentou R$ 155 milhões na última edição. Com a Lei do Silêncio, aprovada no ano passado, foi proibida a realização de shows no Parque de Exposições Laucídio Coelho.

Em 2011, o acordo com o MPE definiu critérios para a realização dos shows, como o horário de término às 23h.

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