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Diversão

Sem shows, barracas podem dar “sobrevida” à Expogrande neste ano

Fabiano Arruda | 16/03/2012 17:26
Caminho para área de shows no Parque de Exposições Laucídio Coelho, costumeiramente lotado em shows da Expogrande, deve ter pouco movimento neste ano. (Foto: Fabiano Arruda)
Caminho para área de shows no Parque de Exposições Laucídio Coelho, costumeiramente lotado em shows da Expogrande, deve ter pouco movimento neste ano. (Foto: Fabiano Arruda)

Com a proibição de shows na Expogrande este ano, as tradicionais barracas dos cursos de Veterinária, da Uniderp e UFMS, podem dar sobrevida ao evento e representar a única opção de música no evento, embora em dimensões muito menores.

“Estamos estudando armar uma grande tenda para promover um baile durante a Expogrande”, afirmou nesta sexta-feira o gerente comercial da Expogrande, Pedro Fenelon. Além disto, bares e restaurantes também devem funcionar.

O funcionamento das barracas ainda depende de apresentação de projeto acústico à Prefeitura, mas, pelo barulho ser bem menor que um show, a expectativa da associação é que as atrações sejam concretizadas.

O presidente do DCE (Diretório Central de Estudantes) da Uniderp, Kleber Coelho, que negocia com a diretoria da Acrissul em nome do curso de Veterinária, afirmou que foi um choque para os acadêmicos a notícia de que a tradicional feira não terá eventos neste ano.

Isto porque as vendas nas barracas durante a Expogrande são determinantes para a arrecadação de fundos para formatura dos cursos. “Chegamos a ter lucro de 25 a 40 mil”, revelou.

No entanto, Coelho não garante que a barraca do curso de Veterinária na Uniderp vai funcionar no evento, já que, sem os shows, o temor é que o movimento seja pequeno demais para tornar os lucros vantajosos. “Por enquanto estamos estudando”.

O presidente da Acrissul, Francisco Maia, admitiu que as barracas podem surgir como alternativa após a proibição dos shows. “O público universitário é muito forte”, pontuou, considerando que, sem eventos musicais, “Campo Grande é quem sofre prejuízo”.

Na última edição da feira, foram 70 barracas. Sem shows, os vendedores ambulantes já lamentam a queda do movimento e a baixa nas vendas.

Rui Pereira, 49 anos, vendedor há 12 anos na Expogrande, considera que o prejuízo será certo. Para ele, o público que vai ao evento neste ano, voltado ao agronegócio, será muito diferente do ano passado, que registrou 400 mil pessoas.

“Nas minhas duas barracas na Expogrande no ano passado vendemos entre R$ 25 e R$ 30 mil. O ano começava para nós na Expogrande”, lamentou, sinalizando que ainda não sabe se vai instalar a barraca de “batidinhas” no Parque de Exposiçoes Laucídio Coelho neste ano.

A Acrissul divulgou nesta sexta que a entrada para a feira, que ocorre entre os dias 12 e 22 de abril, será gratuita. Segundo o departamento comercial da associação, há espaços disponíveis para expositores. “Será uma feira notadamente comercial”, afirmou Francisco Maia.

Até o momento, segundo a associação, pelo menos 18 empresas já fecharam contratos para expor entre máquinas e implementos, produtos veterinários, entretenimento, concessionárias de veículos e bancos.

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