Voltou do Rock In Rio sem celular, mas trouxe baquetas de banda favorita
Fim de festival e o balanço do designer gráfico Jhully Espíndola é um celular roubado, mas baquetas dos ídolos na bagagem de volta a Campo Grande.
Foram 2 dias no Rock In Rio, 24 e 25, as noites do rock e metal. Do aeroporto do Rio de Janeiro, ele foi direto para a cidade do rock, onde encontrou a irmã, o cunhado e 2 amigos.
Depois, Snow Patrol, Red Hot Chili Peppers, Motörhead, Metallica, Sepultura e Slipknot, os donos das baquetas arremessadas ao público e embolsadas por Jhully.
Sobre o celular roubado, “era Samsung, mas nem lembro o modelo”, diz sem muita importância ao roubo.
O que ficou mesmo foram as emoções de quem conseguiu chegar até a primeira fila e acompanhar as 3 bandas que mais gosta, de muito perto – Motörhead, Slipknot e Metallica.
“O Slipknot chegou e levantou publico que ja estava um pouco cansado de muitas horas de show. Durante o show, um dos percussionistas, o Chris, desceu do palco e eu consegui segurar a mão dele. Depois, subiu para tocar de novo. Assim que terminou o show, ele jogou algumas baquetas, eu peguei uma delas”, lembra.
Jhully toca bateria e virou atleta para não perder a lembrança dos ídolos. “Assim que peguei a baqueta, outras pessoas queriam roubá-la de mim. Então pulei a grade de contenção que fica na frente do palco e fiquei próximo dos seguranças. Depois voltei para o meio do povo para assistir a ultima atração do dia, o Metallica”, conta.
A primeira vez no Rock In Rio não foi exatamente como ele esperava. “O que eu menos gostei foi o fato de colocarem bandas menores no palco principal (Mundo) e maiores no palco Sunset, como aconteceu com Sepultura e Gloria. Sepultura, na minha opinião, deveria ter tocado no palco principal e Gloria no palco Sunset”.
Sobre todo o festival, o erro para Jhully foi o mesmo já criticado aos montes pelos roqueiros nas mídias sociais: colocar axé no Rock In Rio. Com Claudia Leite e Ivete Sangalo.
“Assim como no rodeio 8 Segundos não toca rock, acho errado no Rock In Rio tocar axé”.