Com cardápio criativo, amigos levam o cuscuz baiano para as feiras
Ideia surgiu após jantar com colegas e virou negócio para professor e publicitário
Com cardápio criativo, os amigos Matheus Freitas Sobrinho, de 26 anos e Dirlei Oliveira, de 32, levam o sabor do cuscuz baiano para as feiras de Campo Grande. Na lista de pratos estão nomes icônicos da cultura nordestina como Lampião e Maria bonita, além de referência da culinária e da música do sertão.
RESUMO
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Amigos empreendedores, Matheus Freitas Sobrinho, 26, e Dirlei Oliveira, 32, estão fazendo sucesso nas feiras de Campo Grande com um cardápio criativo de cuscuz baiano. O negócio, chamado Cuscuz Mandacaru, oferece oito opções de pratos, incluindo alternativas vegetarianas e veganas, com preços entre R$ 10 e R$ 30. O cardápio homenageia ícones e elementos da cultura nordestina, com nomes como "Lampião", "Maria Bonita" e "Auto da Compadecida". O carro-chefe é o "Banquete do Cangaço", que leva carne de sol, banana da terra, calabresa, vinagrete e coentro. A ideia surgiu após Matheus, professor e baiano de origem, servir o prato em um jantar para amigos. Hoje, a dupla comercializa o produto nas feiras Ziriguidum, Borogodó e Bosque da Paz, optando por este formato como alternativa mais acessível à abertura de um estabelecimento físico.
Na lista estão Banquete de Cangaço, Sabor do Espigão, Sol de Lampião, Coração de Bananeira, Lua de Maria Bonita e até Auto da Compadecida. Segundo Matheus essa foi uma forma de homenagear o lugar onde ele nasceu.
A ideia de vender o cuscuz nasceu após um jantar intimista servido para alguns amigos. O sabor dos temperos e a forma de preparo chamou atenção deles. “Muitos nunca tinham comido. Fiz e coloquei carne de sol, calabresa, salada e todo mundo gostou muito, repetiram e elogiaram. Com isso fiquei pensando em iniciar um negócio”.
A ideia virou realidade em 2024, mas logo foi interrompida. Meses depois, o empreendimento voltou, dessa vez com um novo sócio, o amigo Dirlei.
“Os nomes são uma homenagem ao sertão. Tomamos cuidado para não estereotipar de forma negativa o Nordeste no cardápio. Vim morar aqui em 2022 e 2023 conheci ele, que foi meu primeiro amigo. É a pessoa com quem eu mais tenho contato e quando pensei em um novo sócio chamei. Ele é publicitário e daria super certo”.
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Matheus atua como professor com carga de 20 horas semanais. Relaxar longe da rotina estressante da sala de aula foi um dos motivos dele ter montado o negócio com o cuscuz. Além de conseguir uma renda extra. O apoio dos amigos foi primordial para que a coisa começasse a andar.
Hoje com cardápio reformulado e oito opções disponíveis - entre elas dois pratos vegetarianos e dois veganos - os sócios resolveram levar o gostinho da Bahia que Matheus conhece para as feiras Ziriguidum, Borogodó e Bosque da Paz.
“Antes, a gente levava o cuscuz totalmente pronto e agora servimos todo separado e montamos na hora. Tem mais possibilidade de combinações. O diferencial do nosso cuscuz acredito que seja o tempero, que é muito da Bahia, ali da região de Barreiras, zona oeste”.
Apesar de ser uma comida baiana - tipicamente famosa pelos pratos picantes -, ele afirma: aqui não tem pimenta! O carro chefe é o Banquete do Cangaço, que tem carne de sol, banana da terra, calabresa, vinagrete e coentro. O preço dos pratos varia de R$ 10 a R$ 30. Todos são feitos com manteiga de origem vegetal e a massa não tem glúten ou lactose.
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Para o publicitário, Dirlei estar nas feiras é uma oportunidade de apresentar a marca e receber um público que está aberto para receber novidades.
“Essa é uma maneira muito positiva de começar por elas. Eu entrei nessa história do Matheus por ele sempre fazer o cuscuz para receber os amigos em casa. Eu nunca tinha provado por uma certa resistência, mas quando provei pela primeira vez eu amei e quando ele me convidou para fazer parte desse projeto da Cuscuz Mandacaru, não pensei duas vezes”.
Falando nas feiras, Matheus pontua que é uma forma de vender o produto com um custo mais acessível, já que ainda não têm lugar físico para receber os clientes. “A gente acreditou e investiu nisso por ser uma boa forma de começar, ainda não temos um local. O gasto que temos não se compara com o estabelecimento e também frequentamos as feiras, então foi ótimo”.
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